A raça surgiu no Brasil na década de 40 por meio do cruzamento das raças Gir Leiteiro e Holandês e tem como principal característica a capacidade de manter altas produções de leite em diversos tipos de clima e região e a baixo custo. A expectativa é de que a exportação de genética e de tecnologia para a República Dominicana permita ao país elevar a produção de leite para suprir o consumo interno. “Os produtores estão muito carentes de orientação sobre melhoramento genético e a raça Girolando é a melhor opção para a República Dominicana, que produz 670 milhões de litros de leite por ano e precisa importar 50% de sua demanda interna”, diz Ma. Após a palestra, o presidente da Girolando e o pesquisador brasileiro Ivan Ledic visitarão uma fazenda da região.
Segunda-feira (12), eles estiveram reunidos com lideranças da Conaleche, Aproleche (Associação Dominicana dos Produtores de Leite), ADHA (Associação Dominicana dos Fazendeiros e Agricultores) e Asocebu (Associação dos Criadores de Zebu). Durante o encontro, foram definidos os critérios do Termo de Cooperação Técnico-Científica que a Girolando firmará com as associações da República Dominica na área de melhoramento genético e registro genealógico do rebanho local.
Outros países que serão visitados este mês serão a Guatemala e a Costa Rica, que também firmarão a mesma parceria com a associação brasileira. Todos os termos serão firmados durante o 1º Congresso Internacional da Raça Girolando, que acontecerá em Belo Horizonte (MG) entre os dias 19 e 21 de novembro.
As informações são da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.