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gDT: leite em pó integral ladeira abaixo beira os US$ 3,000/ton

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/07/2014

2 MIN DE LEITURA

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Contra as expectativas de vários analistas de mercado, que apontavam que já havíamos atingido o “piso” de preços no mercado internacional, o leilão realizado pela plataforma GDT (Global Dairy Trade) no dia de hoje apontou novas quedas para todas as categorias de produtos comercializados. A redução média de preços foi de 8,9%, com quedas significativas como a dos preços do leite em pó integral (-10,9%). Veja, no gráfico 01, a evolução dos preços no leilão GDT.

Gráfico 01. Evolução dos preços no leilão GDT
Fonte: Elaborado por MilkPoint Inteligência a partir de dados do leilão GDT

Do lado da oferta, a Nova Zelândia (cerca de 50% das exportações mundiais), que vinha acumulando neste ano aumento de produção acima dos 15% em relação a 2013, iniciou nova safra no mês de junho com aumento de 10% em comparação ao volume produzido no ano passado.

Nos Estados Unidos, que nos anos recentes tornou-se importante exportador, o USDA (Departamento de Agricultura) previu, recentemente, crescimento de produção de 2,3% vs. 2013. Ao mesmo tempo, indicou que a produção de soja e milho do país deve ser maior do que sua previsão anterior, o que imediatamente causou reação de redução nos preços futuros do milho e da soja em Chicago (CBOT): nos últimos 5 dias, redução de cerca de 5% nos preços futuros do milho (contrato de setembro/2014) e de 11% nos preços futuros da soja – efeito que melhora a relação de troca leite vs. cereais no mercado internacional.

O efeito para o Brasil, como já mencionamos algumas vezes, pode ser o aumento da competitividade do produto importado no mercado brasileiro e aumento dos volumes importados. O gráfico 02 atualiza o equivalente leite fresco do leite em pó integral, a preços de leilão GDT.

Gráfico 02. Equivalente leite fresco do leite em pó de diferentes origens

Fonte: Elaborado por MilkPoint Inteligência a partir de dados do leilão GDT

O gráfico 02 mostra o custo, em equivalente leite fresco, do leite em pó integral importado de diferentes origens – Mercosul (sem alíquota de importação), Nova Zelândia e Estados Unidos. Com estes novos patamares de preços internacionais estabelecidos no GDT, o leite do Mercosul já atinge um equivalente leite fresco de R$ 0,88/litro, o produto neozelandês custa o equivalente a R$ 1,19 por litro e o americano cerca de R$ 1,15 por litro. O preço médio pago ao produtor brasileiro em junho, segundo o Cepea, foi de R$ 1,098 por litro e o mercado spot na primeira quinzena de julho teve cotação média de R$ 1,11 por litro – o similar importado começa a ficar bastante competitivo no mercado nacional.

Os países do Mercosul tem volumes excedentes para abastecer o mercado brasileiro? O Uruguai provavelmente seria a primeira opção – a produção de leite naquele país cresceu até maio 3,5% em relação aos volumes do ano passado. Na Argentina e no Chile a situação é bastante diferente; os volumes de produção este ano são menores que em 2013 (-2,4% menores na Argentina e 2,6% menores no Chile). A entressafra do leite nestes países ficou para trás e os volumes produzidos começam a crescer.

É momento de colocar as “barbas de molho”...
 

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LEANDRO

BLUMENAU - SANTA CATARINA

EM 21/07/2014

Com certeza a produção Brasileira terá que ser revista, pois o custo logistico vai inviabializar nas regiões mais distantes dos portos e mercados consumidores.Quem vai plantar milho no Norte do Mato Grosso pra receber R$ 10,00 a saca? Cade nossa Norte- Sul?
SERGIO BLOS LOPES

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/07/2014

E não param por aí as quedas nos preços das comodities!



Vivemos até então um momento de inchaço e não de crescimento!



Petróleo cai, grãos caem, fertilizantes também cairão, o mercado se reacomodará.



Os estados unidos passou por quedas na produção, devido ao clima que lhe foi desfavorável e fez com outros países, no caso o Brasil tivesse lugar e espaço para trabalhar sem concorrência.



Existe demanda? Sim existe e é crescente, mas entre acomodações e especulações os valores e preços passarão por reajustes. Estamos entrando numa zona de turbulência.



Assim será também na carne, e ainda temos algum tempo para trabalhar com certa "folga"', mas no momento em que a Argentina despertar, sentiremos a pressão novamente neste setor do mercado.



Temos já preanunciado uma "indefinição" do fenômeno EL NIÑO para o próximo verão.



Em síntese, o momento é de extrema cautela.



Tivemos a oportunidade num passado recente de orientar os nossos produtores investir devido a grande oportunidade de retorno dos investimento frente aos valores dos produtos, leite e carne.



Quem acreditou, confiou e investiu colherá frutos e terá o retorno, pois se reposicionaram tecnologicamente e estão aptos a enfrentar novos desafios.



Assim é a vida, feita de desafios, aprovações diárias.



Os americanos não informaram ainda a área exata e não informarão.

Internamente eles estão vivendo um momento tenso, pois queda de preços e valores não faz bem pra ninguém.

Os técnicos do USDA estão em campanha para convencer os agricultores a participarem das inquetes para que informem as áreas de plantio.



Segunda-feira após reunião do USDA teremos novas informações e os mercados entrarão em nova "agitação".






CEL. MARLAN CARDOTE WONG

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO

EM 16/07/2014

Verifica-se uma total disparidade entre o preço praticado ao produtor e o preço final ao consumidor; como aliás é de correntio saber em nosso pais. No nosso governo atual o que se vê é uma prática nefasta onde há ilusoriamente uma manutenção de preços de alguns produtos, em detrimento da quantidade que a cada dia vem diminuindo vergonhosamente. Ex. um rolo de papel higiênico, outrora trazia 45m de papel, ao longo do tempo, algumas marcas não trazem sequer 20 metros. Diminuem peso, quantidade etc. para manter o preço. Enquanto isto o produtor é sacrificado, como no caso do leite em pó. O famoso jeitinho brasileiro para negar a inflação galopante.

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