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Gastos com silagem têm grande impacto nas despesas do produtor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/05/2013

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A silagem é um importante componente do sistema de produção e teve grande impacto nas despesas do produtor, em março. Tanto a sua produtividade quanto o seu custo variam muito nos diferentes sistemas. De acordo com os dados do Projeto Campo Futuro da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), realizado em parceria com o Cepea/Esalq-USP, a correlação da produtividade com o custo de produção da silagem é inversamente proporcional, ou seja, quanto maior a produção/área menor é o custo da tonelada de silagem. Nesse sentido, o emprego de tecnologias que aumentem a produção de silagens deve ser bem analisado pelos produtores, a fim de aumentar a eficiência do sistema e consequentemente os ganhos econômicos.


Fonte: Boletim Ativos da Pecuária de Leite

A queda de 1% nos custos com concentrado em Minas Gerais está atrelada ao recuo nos valores dos grãos. Também houve redução de 4% com medicamentos. Assim, entre fevereiro e março, o Custo Operacional Efetivo (COE) teve redução de 1,2% e o Custo Operacional Total (COT), de 1%. Já os gastos com silagem aumentaram 2,9%, em consequência da elevação nos preços de fertilizantes e sementes. No entanto, em relação a março/2012, houve aumento de 15,5% no COE e de 13,2% no COT.

Suplementação Mineral - No Paraná, o COE aumentou apenas 0,17%, e o COT, 0,15%, em março, em relação a fevereiro. O dispêndio com concentrado diminuiu 0,8% e, com os materiais de ordenha, 2,4%. Por outro lado, o aumento da demanda por suplementação mineral estimulou a elevação de 6,8% nas despesas com esse item. Aumentaram também os gastos com forrageiras anuais e silagem em 4,3% e 2,4%, respectivamente, no mesmo período. Em relação a março do ano passado, o COE aumentou 18,6% e o COT, 16,7%.

O COE e COT também permaneceram praticamente estáveis no Rio Grande do Sul, em março, com queda de 0,3% para ambos. Os gastos com materiais de ordenha e medicamentos recuaram 10,7% e 1,3%, respectivamente, afetando a queda dos custos entre fevereiro e março. Em contrapartida, a elevação do concentrado foi de 0,02% e a dos combustíveis, de 0,8%. Em relação a março/2012, o COE aumentou 8,7% e o COT, 7,7%.

Em São Paulo, a diminuição de 2,5% no dispêndio com concentrado e de 7,5% com material de ordenha, praticamente “equilibrou-se” com os aumentos de 4% na suplementação mineral, de 1,9% no custo do combustível e de 1,2% nos gastos com manutenção de forrageiras perenes. Assim, os custos de produção também se mantiveram quase estáveis em março. Entre fevereiro e março, o COE registrou baixa de 0,8% e o COT, de 0,6%. Em relação a março/2012, no entanto, o COE subiu 10,2% e o COT, 8,2%.

Material de ordenha - Em Santa Catarina, o COE diminuiu 3,2% e o COT 2,6%, em março, frente ao mês anterior, influenciados pela redução nos gastos com a maioria dos insumos utilizados na pecuária leiteira. O concentrado registrou queda de 6,3%, os medicamentos 6% e os gastos com silagem 0,7%. O preço do concentrado está menor, devido à desvalorização dos grãos. Os gastos com material de ordenha, no entanto, subiram 1,4% e com combustível 0,2%. Entre março/12 e março/13, o COE aumentou 6,6% e o COT, 5,3%.

As informações são do Boletim Ativos da Pecuária de Leite, feito pelo Cepea/Esalq-USP em parceria com a CNA, adaptadas pela equipe MilkPoint.





 

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CARLOS EDUARDO DE LIMA QUEIROZ

SILVA JARDIM - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/06/2013

caros amigos,



   Assim como alguns dos senhores eu trabalhei um bom tempo com animais confinados ou semi-confinados, tendo que plantar o milho, cuida contra á praga, colher , fazer á silagem é por ultimo levar até á boca da vaca, resumindo era eu quem trabalhava para as vacas , sem contar os altos custos do concentrado em epocas do ano como no ano passado, há 8 anos foi para o pasto rotacionado , de tifton e piatá , na sombra do eucalipto, como volumoso utilizado junto com concentrado ( apenas 4 kg por animal ) utilizo cana com ureia ou mesmo capim elefante, com media de produção de 18 litros por animal, com uma margem de lucro fechada no mês passado de 51% , somente no leite , hoje eu posso dizer que e a vaca quem trabalha para mim, minha funcionária .     
MARCOS ALVES DOURADO MOITINHO

XIQUE-XIQUE - BAHIA

EM 05/06/2013

Henrique, quando ouvir falar nesta produção também achei, quando fui pesquisar encontrei grandes diferenças de produção, de menos 100 ton/ha/ano até 1000 ton/ha/ano.

Mas, os produtores que plantam 10 plantas por metro linear,2 metros entre linhas(50.000 plantas p/ha),aduba(Adubo quimico e organico) e irriga estes tem média de 600 ton/ha/ano. Ex: 600.000 Kgs / 50.000 plantas = 12 Kgs por planta isto não é difícil,o problema é que a maioria dos produtores acham muito plantar 50.000, 75.000 ou 100.000 plantas p/ha.

Tem produtor plantando 10 plantas por metro linear e 1 metro entre linhas = 100.000 plantas por hectare e produzindo acima de 1000 ton/ha/ano, a diferença de produção está na eficiencia de cada produtor.
HENRIQUE COSTA FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/05/2013

Marcos Alves Dourado Moitinho

600 ton/ha/ano como média??? Não está muito fora da realidade que se tem obtido por todo nordeste?
EDUARDO HARA

RIO VERDE - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/05/2013

Caros colegas, pelas minhas contas a ensilagem fica por volta de 30% do custo final, por isso corta milho bom e ruim este custo vai ser praticamente o mesmo. Porém minha preocupação recai no custo final do NDT e PB na matéria seca que terão as silagens de safrinha na minha região. Infelizmente por aqui quando o milho não presta para grão vira silagem!

Abraço a todos!
KELLI CRISTINA FERREIRA CUNHA

FORMIGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2013

Não há dúvida sobre a excelência da silagem de milho para a alimentação de vacas e, consequentemente, a produção de leite. No entanto, não há dúvida também sobre o seu alto custo.

Desta forma, adoto o critério do Colega Paulo Roberto de Juiz de Fora, usando a silagem de miho por mérito de produção, ou seja, apenas para o lote de vacas de alta produção. As de menor produção, "cana" nelas.

Pretendo implantar num futuro próximo a irrigação de piquetes rotacionados, visando mais uma vez atenuar o impacto dos custos de produção de silagem de milho.

O Colega Nenen da Agropecuária 2N tem razão ao questionar o custo de corte, transporte e inoculante - preponderantes no cálculo do custo de produção da silagem de milho.

Um abraço a todos!
EDUARDO HARA

RIO VERDE - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/05/2013

Caro José Eustáquio,

Tudo bem?!

Quanto ao custo como o pecuarista de leite tradicional não faz uso da mesma tecnologia que o agricultor o custo da roça fica em torno de R$ 1.100,00a 1.200,00 /ha

Pelo que o pessoal cobra aqui (ensiladeira auto motriz+caminhão+ óleo) fica em torno de R$ 600,00/ha, ai se a produtividade for de 30-25,ton/ha (milho safrinha sem chuva e sem espiga) chega até R$20,00/ton. Mas como a produtividade da safrinha tem sido péssima devido a falta de chuva, o prestador de serviço "faz" por R$ 15,00/ton.

Considerando matéria seca de 32% o custo de 50-60/ton MV fica em R$ 156,00 de MS.

O problema que as silagens de safrinha aqui na região em sua maioiria não tem nada de grão.
MARCOS ALVES DOURADO MOITINHO

XIQUE-XIQUE - BAHIA

EM 28/05/2013

Vejam esta diferença do custo de silagem de milho(Uberlãndia-MG) p/ palma no Nordeste:

Custo = R$ 10.000,00 (Ha/ano c/ equipamento de irrigação)

Produção = 600 (T/Ha/ano, chegando a 800 e a até 1.000)

Silo/Uberlãndia:

Produção = 30 T/Ha/ano

Custo = R$ 95,00 T

Custo/Consumo = R$ 0,095 x 35Kg/vaca = R$ 3,325

Palma/Nordeste:

Custo/Consumo = R$ 0,0166 x 35 = R$ 0,5833

Diferença/Silo/Palma = 470% a mais!!!!!

Desvantagens da Palma: Próteina e fibra BAIXAS, colheita manual.

Vantagens da Palma: Energia, praticamente igual ao milho, colheita em qualquer idade da planta s/ perder os valores nutricionais, baixo custo, baixa nessecidade de água(Chuva = 800 ML/ano não precisa irrigar).

O que acham os pesquisadores de estudarem a viabilidade de uso da PALMA em outras partes do Brasil e não apenas no Nordeste.      


RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2013

Paulo,



Para se ter mais de 90% do custo da alimentação com volumoso, tem que ser sistema a pasto, sem concentrado para as vacas, apenas sal e um pouco de ração para as bezerras.
JOÃO CARLOS ALMEIDA

JÓIA - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/05/2013

Prezado Jeferson,



O RS tem uma oportunidade ímpar de clima e solo, para atrelar um sistema de produção que tem como base a pastagem, suplementado com ração de acordo com a produção das vacas e usando a silagem como alimento estratégico em determinados períodos do ano.



Temos que estar preparados para as estiagens mas também para produzir muita forragem e ganhar dinheiro, num outono maravilhoso com este. Conheço produtores aqui da região que fecharam a cadeia forrageira, com as vacas pastejando tifton em excelente estado nutricional e com pastagem de aveia. Isso é ser inteligente, isso que muitos técnicos precisam entender, que se tratar de ganhar dinheiro e não de puxar para um ou outro sistema de produção.

abraço,
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/05/2013

Se considerarmos que vaca tem que dar lucro e volumoso representa + 90 % da alimentação na maioria das propriedades brasileiras, temos procurar alimento mais barato e fazer uso de silagem por mérito na produção;  Toda Fazenda leiteira deve fazer planejamento de todas atividades inclusive alimentação. Todas as vacas devem dar LUCRO. Paulo Viana
JOSÉ EUSTÁQUIO BERNARDINO DE SENA - NENÊ SENA

CANDEIAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/05/2013

Eduardo Hara!

Quanto custa a cultura de milho por ha?

Quanto custa o corte, transporte e inoculante?

Com a produtividade informada, seu custo não é o dobro?
JEFERSON

DILERMANO DE AGUIAR - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/05/2013

Pois e se formos por na ponta do lápis a silagem deixou de ser viável, este ano que o clima cooperou mais e uma loteria...

   Nos aqui da agropastoril campo da pedra estamos com 103 vacas em ordenha com sistema a pasto e o lucro na alimentação e viavel
EDUARDO HARA

RIO VERDE - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/05/2013

Matéria interessante e oportuna para minha região!

No sudoeste de Goiás, devido a falta de chuvas as produtividades tem sido baixas de modo geral(20-25/ha) além disso, a qualidade esta comprometida, pois muitas das lavouras que estão sendo ensiladas não possuem grãos e as plantas são  ensiladas em função da condição de perda de folhas e não em função do ponto farináceo-duro do grão. Os custos tem ficado em torno de R$ 50-60,00/ t de matéria original da silagem pronta.

Att,

Eduardo
MARIUS CORNÉLIS BRONKHORST

ARAPOTI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/05/2013

Se eu tenho ensilado milho com produção de grão previsto por hectare 10000kg degrão seco eu tenho em media 14000kg de materia seca por HA, cada 2,5kg de materia seca me produz 1 litro de leite,resultado de R$ 5600,00 por HA em 6 meses.

Transformando este valor novamente em milho a R$23,00 tenho uma produção de 243 sacas por hectare.ESTA SILAGEM SAIU caro ou barato?????

É este calculo que eu faço.

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