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Espanha vive crise no setor leiteiro e ameaça fechar metade das fazendas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/09/2012

2 MIN DE LEITURA

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O setor de lácteos da Espanha está há anos em uma crise que vem piorando desde 2009. Ao aumento nos preços dos insumos, somando-se periodicamente a queda dos preços do leite, tem colocado os produtores contra a parede e ameaçado o fechamento de mais de 10.000 propriedades, quase metade das existentes no país.

O setor vem há algum tempo se reduzindo de forma drástica. Em poucos anos, o número de propriedades diminuiu de 140.000 para as 22.000 atuais. Diante disso, o próprio ministro da Agricultura, Alimentação e Meio-Ambiente, Miguel Arias Cañete, convocou todos os elos da cadeia para buscar soluções, já que a Espanha não pode se dar ao luxo de perder um setor como o lácteo que ele definiu como "chave e estratégico".

A postura de Cañete provocou diferentes reações. A secretária geral da COAG, Mercedes Cruzado, considerou o encontro "desastroso". "Dizer que dependemos da boa vontade das grandes redes varejistas e das indústrias é uma enganação intolerável aos produtores de leite".

Já o presidente da Associação de Jovens Agricultores (Asaja) de Asturias, Ramón Artime, concordou com o ministro dizendo que a solução tem que chegar de um acordo entre todas as partes: produtores, indústrias e varejistas; e alguns tem que fazer mais esforços que outros, já que "sempre a cadeia de valor quebra no mesmo lugar: nos produtores".

Existem vários fatores decisivos que estão gerando dificuldades ao setor. O principal é o contínuo aumento de preços dos grãos. Os custos de produção subiram em torno de 30% até agora, o que está "insustentável para os produtores", segundo Artime. Esse ano também houve uma forte seca nos Estados Unidos, assim como diversos problemas na Rússia, o que, unido à maior demanda de alimentos dos países emergentes, têm provocado um aumento nos preços.

A Espanha é importador de leite, precisando de cerca de três milhões de toneladas por ano, o que é aproveitado por França e outros países da comunidaede União Europeia. Além disso, na Espanha, 60% da produção se destina ao leite fluido, contra 25% da França, país que destina maior quantidade para fabricação de outros produtos, como queijos, manteiga, iogurtes, e têm um maior valor agregado.

Todas essas questões fazem com que o preço do leite esteja muito abaixo do preço dos demais países da UE. Na Espanha, a média está em torno de 30 centavos de euros (37,68 centavos de dólar), muito menos do que os 37 centavos de euro (46,47 centavos de dólar) da Itália, um país com características similares. Em algumas comunidades como a Galícia, o preço é inferior, pagando-se em média 27 centavos de euro (33,91 centavos de dólar), o que está provocando o abate de vacas menos rentáveis.

Quanto a possíveis soluções, Cañete conseguiu do ministro francês, Stéphane Le Foll, a promessa de que seu país apoiará a Espanha quando esse problema for abordado no próximo Conselho de Ministros da Europa. Ambos os ministros concordam que é necessário que se tomem medidas a nível de G-20 para tentar combater a volatilidade dos preços das matérias primas agrícolas. Cañete também quer se reunir em breve com os supermercados, as indústrias e os produtores para chegar a um acordo "de boa vontade" entre todas as partes, como ocorre na França, disse Artime.

De qualquer maneira, algumas organizações agrárias avisaram que se essa situação não mudar, tomarão medidas para defender "com unhas e dentes" a estabilidade da pecuária leiteira espanhola.

A reportagem é do www.abc.es, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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MARIA CRISTINA ALVES GARCIA

IGUATAMA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/09/2012

PREZADOS AMIGOS PRODUTORES, boa noite.


Quem tecla novamente é Maria Cristina, das Fazendas Reunidas Xanadú. Espero encontrá-los todos bem, e às suas famílias.


Há dias atrás, lemos aqui mesmo na MilkPoint a respeito do "EUA: agravamento financeiro provoca fechamento de fazendas".


Agora, bola da vez é a Espanha, e o vilão novamente o "aumento nos preços dos insumos".


Reitero, em todos os termos, minha opinião: precisamos SELECIONAR animais que produzam leite em condições realistas, DIMINUINDO A DEPENDÊNCIA DOS INSUMOS PARA SUSTENTAR A PRODUÇÃO LEITEIRA, considerando que estamos em um país com extensões "continentais" e com clima "tropical".


Contra fatos não resistem argumentos, por mais elegantes que os discursos pareçam: a crise no setor leiteiro terá de se estender a quantos países, se aproximar o quanto de nossas fazendas, para que os esforços de pesquisa sejam acelerados em direção às raças leiteiras tropicais?


Nós, aqui da Xanadú, já tiramos nossas conclusões (https://www.fazendaxanadu.com.br).


Agradeço antecipadamente o espaço para diálogo, deixo um cordial abraço a todos,


MARIA CRISTINA ALVES GARCIA


Fazendas Reunidas Xanadú


Iguatama - MG


(5537) 9916-7872

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