ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Entidades do Agronegócio se unem contra pirataria de produtos para saúde animal

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/09/2014

3 MIN DE LEITURA

1
0
Quinze entidades anunciam campanha para combater a crescente comercialização de medicamentos veterinários ilegais, cuja estimativa pode ser algo em torno de 15% das vendas total do setor. Principal atingida pela pirataria é a cadeia produtiva de proteína animal.

O crescimento agressivo da comercialização de medicamentos veterinários ilegais está unindo as principais entidades do agronegócio. A ABCZ, ABIEC, ABMRA, ASSOCON, ASBRAM, CNA, FAESP, FARSUL, FONESA, CFMV, CRMV-RS, CNPC, SBMV, SINDAN, SINDIRAÇÕES e SRB lançaram durante a Expointer a primeira campanha nacional para combater a pirataria de medicamentos de uso veterinários.

A iniciativa tem por objetivo informar e educar todos os elos da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e formulações caseiras. A campanha, desenvolvida pelo SINDAN, busca reduzir o espaço dos produtos comercializados de forma ilegal, que hoje representam em torno de 15% do segmento de saúde animal, ou cerca de R$ 600 milhões anualmente.

Na avaliação das entidades que apoiam a campanha, os produtos ilegais significam prejuízos para saúde animal, saúde humana, para a sanidade, para o produtor em geral e para a indústria veterinária.

Eliminar riscos

Conforme Emilio Salani, Vice Presidente Executivo do SINDAN, uma das grandes preocupações da cadeia produtiva é a qualidade e segurança dos alimentos. “Seja com vistas ao consumo interno ou às exportações de proteína animal, nós precisamos eliminar os riscos que podem prejudicar a todos, ou seja, criadores, frigoríficos, exportadores e consumidores. E o medicamento pirata coloca tudo isso na corda bamba. Temos que lembrar que o Brasil é hoje o maior exportador mundial de proteína animal”, destaca o executivo.

O crescimento vertiginoso da pirataria de medicamentos veterinários (dobrou em dois anos) é debitado principalmente às facilidades de tecnologia encontradas por organizações criminosas. Os principais canais de venda dos ilegais são o e-commerce e as centrais de telemarketing ativo e passivo. Somam-se a esses, pontos comerciais inidôneos e as vendas na modalidade porta a porta.

Com o intenso crescimento da produção de proteína animal, as estruturas de fiscalização tornaram-se insuficientes. Entre as medidas previstas na campanha estão ações junto aos órgãos das diversas esferas governamentais no sentido de promover convênios multilaterais, definir atribuições de cada um e apoiar na fiscalização, educação e conscientização do mercado em geral.

Produtor prejudicado

O produtor rural é sem duvida alguma o maior prejudicado pela existência dos produtos piratas. “Os medicamentos veterinários ilegais não tem a mesma eficácia e segurança do produto original e licenciado junto ao MAPA considerando que o mesmo não espelha a realidade da rotulagem. Isso pode gerar problemas na saúde do rebanho que estará desprotegido, levando a perdas de produtividade”, destaca Salani. Ele lembra também que identificar um produto ilegal não é tarefa das mais fáceis, tal o nível de sofisticação dos falsificadores.

Existem alguns pontos a verificar para se certificar da legalidade e qualidade do medicamento veterinário, entre os quais:

- Embalagem contendo a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), bem como numero de registro no Ministério;
- Identificação do responsável técnico;
- Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante;
- Embalagens em língua portuguesa, indicando a data de fabricação e validade;
- Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do SINDAN.

A primeira ação da campanha será uma divulgação massiva com a participação de todas as entidades colocando banners em seus websites, enviando e email marketing, cartazes e cartilhas a seus associados e nos pontos de vendas. Os organizadores esperam também contar com o apoio da mídia para alertar os produtores. As entidades já entraram em contato com as autoridades Federais, Estaduais e Municipais para alertar sobre a gravidade do tema e buscar apoio.

As entidades

ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu
ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne
ABMRA – Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio.
ASSOCON - Associação Nacional dos Confinadores
ASBRAM - Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais
CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
FAESP – Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
FARSUL - Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul
FONESA - Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária
CFMV - Conselho Federal de Medicina Veterinária
CRMV-RS - Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul
CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
CNPC - Conselho Nacional da Pecuária de Corte
SBMV - Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária
SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal
SINDIRAÇÕES - Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
SRB – Sociedade Rural Brasileira

A notícia é da CNA.
 

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

LUIZ ROBERTO MADUREIRA

CASTRO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/09/2014

o melhor e dar nomes aos bois

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures