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Empresas francesas terão de pagar quase 200 milhões de euros por formação de cartel

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/03/2015

1 MIN DE LEITURA

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Por 6 anos, executivos de empresas lácteas francesas se encontraram regularmente para tomar um café e fumar um cigarro em um bairro chique de Paris para combinar preços para produtos lácteos frescos.

A autoridade francesa anti-truste desmontou um cartel de 11 empresas que faziam produtos para marcas próprias de varejistas, multando 10 delas em 193 milhões de euros por terem participado de práticas anti-concorrência de 2006 a 2012.

A Autorité de la Concurrence disse que as empresas, incluindo Yoplait, Lactalis, Groupe Andros’s Novandie and Senoble, se coordenaram para aumentar os preços das marcas-próprias de varejistas para produtos como iogurtes, sobremesas lácteas e creme fresco vendidos para redes como o Carrefour.

Através de encontros frequentes e secretos em hoteis e restaurantes, bem como telefonemas, as empresas forjaram ofertas, trocaram informações sobre estratégias comerciais e dividiram volumes entre elas, segundo a Autoridade. Foi uma das altas sanções já aplicadas pela Autoridade Francesa.

O cartel foi denunciado pela empresa norte-americana General Mills Inc, em 2011, logo após a empresa ter comprado o controle da francesa Yoplait, a segunda maior produtora de produtos lácteos frescos. Segundo a Autoridade Francesa, a Yoplait teve papel central na formação do cartel, mas não recebeu multa em função de ter denunciado a ação.

Esse foi mais um exemplo de uma empresa estrangeira denunciar a prática de anti-competição na França. Em 2001, o país criou uma regra de clemência (delação premiada) para detectar a prática de carteis.

“Quando a General Mills soube dessas práticas, levamos às autoridades e cooperamos integralmente com o processo”, disse um porta-voz da empresa. “A General Mills tem práticas corporativas muito rigorosas, incluindo o compliance para questões anti-truste”.

A General Mills entregou às autoridades um notebook do funcionário da empresa contendo todos os arranjos e encontros.

Com exceção de uma pequena empresa, a (Laiterie de Saint Malo), as demais não se opuseram às acusações, mas em alguns casos questionaram o valor das multas.

É o caso da Lactalis e da Senoble, que informaram que irão apelar da decisão. A Lactalis sofreu a maior penalização, totalizando 60 milhões de euros através de 2 de suas subsidiárias. A Senoble terá de pagar 46 milhões de euros. A Novandie, outra empresa central no cartel, pagará 38 milhões de euros.

O cartel representava mais de 90% da produção de lácteos frescos de marcas próprias de varejistas na França.

As informações são do Wall Street Journal, traduzidas pela equipe MilkPoint.

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