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Embrapa coordena projeto internacional para aproveitamento do soro de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/09/2013

3 MIN DE LEITURA

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Com financiamento da Agência Australiana para o Desenvolvimento Internacional (Ausaid), a Embrapa Agroindústria de Alimentos está coordenando, no Brasil, um projeto internacional que busca dar maior competitividade e sustentabilidade a pequenas queijarias, a partir do aproveitamento do soro de leite gerado pela produção de queijos. O projeto reúne pesquisadores do Brasil, da Colômbia, do Uruguai, da Argentina e da Austrália.

A primeira atividade do projeto foi um workshop, feito na semana passada em Buenos Aires, Argentina, no qual as instituições dos países participantes definiram o planejamento que será iniciado a partir deste mês.

No Brasil, será feito o levantamento da produção do soro para elaborar a modelagem da captação do produto, visando a definir onde serão instaladas unidades processadoras e o aproveitamento da capacidade ociosa de unidades já existentes. “Em paralelo, a gente vai estudar alternativas de agregação de valor”, disse nesta segunda-feira (2) à Agência Brasil o líder do projeto no Brasil, Amauri Rosenthal.

A proposta da Ausaid é incrementar a competitividade e sustentabilidade de comunidades rurais de baixa renda, com prioridade para a América do Sul. Por isso o projeto foi focado inicialmente no Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia, países que têm cadeias lácteas importantes e com diferentes níveis de organização.

Segundo Rosenthal, o soro de leite tem um elevado potencial de agregação de valor. Atualmente, o soro ou é jogado fora, causando danos ao meio ambiente, por ser altamente poluente, ou é destinado à alimentação animal. “O soro tem uma proteína de alto valor biológico, de elevada qualidade, que além de poder contribuir para a melhoria nutricional, tem a questão de agregação de valor e competitividade”, salientou.

O aproveitamento do soro do leite inclui desde a melhoria das rações animais, com a incorporação da proteína de valor biológico, até a elaboração de produtos como o queijo ricota e bebidas lácteas. Também são alterativas econômicas o aproveitamento do isolado proteico - conhecido como whey protein, muito usado por atletas em academias - até a incorporação do soro em outros produtos, como doces, explicou Rosenthal.

O coordenador disse que as alternativas serão definidas “de acordo com o volume de produção, com a capacidade de investimento e também levando em consideração os próprios custos do soro e a agregação de valor, ou seja, os preços dos produtos”. Outra aplicação que está sendo considerada é a utilização do soro de leite para a agroenergia. “Uma alternativa seria o biogás”, disse.

O modelo de tomada de decisão envolve estudos sobre alternativas de produtos, além da confecção de um manual de orientação às comunidades relativo às opções de produtos de soro de leite. O projeto prevê envolver as pequenas queijarias no processo e aproveitar o soro para a geração de renda adicional para essas unidades produtoras.

Rosenthal estimou que os investimentos poderão ser feitos via financiamento de fontes governamentais ou por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Os pesquisadores pretendem ainda promover uma aproximação com grupos privados para disseminar o projeto.

Atualmente, o Brasil é um grande importador de soro de leite em pó, em especial da Argentina e do Uruguai, disse o pesquisador da Embrapa. Somente no ano passado, foram importadas 24 mil toneladas de soro em pó, segundo ele. Rosenthal acredita que o projeto em curso poderá não só permitir ao Brasil ser autossuficiente no produto, como criar fontes de agregação de valor para os pequenos produtores, tendo em vista a demanda crescente pelo soro de leito no mercado mundial.

A atuação inicial será nas regiões Sudeste e Sul, e a expectativa é começar o mapeamento da produção desse soro entre outubro e novembro próximos, com perspectiva de ter um panorama dos dados referentes a Minas Gerais até fevereiro de 2014, para apresentação no workshop programado para março do ano que vem, na Austrália. Simultaneamente, será efetuado o levantamento de uma região fluminense.

O projeto tem duração prevista de um ano e meio, com chance de ser estendido para dois anos. Além da Embrapa Agroindústria de Alimentos, sediada no Rio de Janeiro, participam da equipe do Brasil pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de outras duas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa): a Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora (MG), e a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas (RS) .

As informações são da Agência Brasil 

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VANESSA RUGNA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 03/04/2014

A proteína de soro de leite -whey protein- é utilizada como alimento para atletas, e também como suplementação em  determinados pós operatórios( bariátrico, por ex.) ,e há extensa referência de suas propriedades como alimento funcional.Os melhores produtos à base de whey protein são, no entanto, importados e de custo inacessível  a grande  parte da população.Tenho disponível extensa bibliografia ,

Vanessa Rugna

Médica veterinária

Especialista em Vigilãncia Sanitária de alimentos e responável técnica em importadora de alimentos a base de Whey Proetin-SP-SP
FÁBIO MACHADO TELES

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/09/2013

Viva! Como médico veterinário formado há 33 anos e como profissional exclusivo do setor lácteo desde 1984 essa notícia me enche de esperança e belas expectativas em ver a possibilidade de concretizar a construção de novos e genuínos produtos lácteos com o sabor peculiar do nosso bioma associando ao soro as frutas e plantas da nossa biodiversidade!

Com a Embrapa à frente deste projeto tenho absoluta convicção que o setor lácteo brasileiro dará um salto qualitativo e quantitativo utilizando este derivado nas suas mais diversas possibilidades, dentre as quais a evolução do conceito das cooperativas de laticínios para indústrias de alimentos, visto a aplicabilidade do leite e seus derivados na alimentação. Provocando os pesquisadores da Embrapa Agroindústria e os produtores de leite fluminense do entorno da Cooperativa de Quiçamã, que, através da Embrapa Agroindústria solucionou um problema série dos produtores de coco da região de Macaé, fica a ideia de desenvolver uma bebida à base de água de coco adicionada aos derivados do soro como isotônico e reconstituinte muscular. Outros belos desafios são unir os derivados do soro às frutas da sociobiodiversidade dos vários biomas nacionais e as planta medicinais construindo alimentos funcionais e nutréuticos de sabor inigualável. Já imaginaram um sorvete com sabor de gabriuva, ou do butiá, ou do bacuri, ou do cupuaçu, do açaí! E as bebidas compostas com água de coco e açafrão, alcachofra, maracujá, melissa, porangaba ou prímula? É a oportunidade que faltava aos produtores de leite, em especial aqueles da agricultura familiar para num esforço conjunto entre os produtores, a extensão e a pesquisa colocar o produtor de leite brasileiro em destaque no cenário mundial.

Votos de muito trabalho, de muitos questionamentos em busca de soluções, pois sei que em poucos anos o setor será outro, com outra imagem tanto no mercado interno como em terceiros mercados. Sucesso a todos e parabéns a equipe do Milkpoint pela informação!

Fábio Machado Teles

Consultor de Leite e Derivados do Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor -DGRAV- da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário

Brasília, 04 de setembro de 2013

   
HERMENEGILDO DE ASSIS VILLAÇA

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 04/09/2013







         A meu ver, ótima ideia,deve-se fazer tudo para viabiliza-la, pensando sempre



        que o ponto chave é que o produto seja de alta QUALIDADE.
JOSÉ CARLOS AZEVEDO

ITAPERUNA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/09/2013

SoRO DO LEITE que expectativa maravilhosa!! Notícia para congratulações com o exemplar MILK POINT. São idéias criativas que favorecem o meio da produção leiteira; as novas tecnologias para otimização de Laticínios sem olhar o tamanho de quem produz em benefício de nosso país. Mesmo com os meus 70 anos ainda assim não perco em raciocínio para alcançar o horizonte que se desenha e está a nossa mercê.

Só tenho a agradecer as realizações da MILK POINT. Sei o quanto o seu potencial de contribuição servirá para todos nós empenhados em produzir leite. ALVÍSSARAS!

José Carlos Azevedo

Pequeno produtor rural Itaperuna RJ.
JOÃO MARCOS GUIMARÃES

CARRANCAS - MINAS GERAIS

EM 04/09/2013

Se tem a EMBRAPA teremos a solução. O soro é o maior problema da indústria de laticínios e as pequenas indústrias têm muita dificuldade para a sua destinação.
VIRO MIGUEL BACK

CERRO LARGO - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 04/09/2013

Extraordinário este Projeto. Aguardamos com muita ansiedade o desenvolvimento Prático e acusamos muito o interesse, pois possuímos 30 mil litros de Soro/ dia.



abraços e ótimo trabalho!

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