A indústria que levou dez anos para ficar pronta, teve investimento do Banco do Brasil de R$ 1 milhão 640 mil, sendo que o total do valor gasto na fábrica foi R$ 2 milhões 625 mil, fora as despesas para dar qualidade ao gado e consequetemente ao produto.
De acordo Manuel Maia, presidente da Cooplam, os produtos devem chegar ao mercado em até 30 dias, período de ajuste de máquinas e das vendas. “Ninguém produz para não ter lucro, mas temos que planejar e organizar”, avaliou. O objetivo a priori foi diminuir o índice de doenças, que atingiam o gado. A brucelose e tuberculose diminuiu 90% e a febre aftosa foi erradicada, assegurou.
Sebrae
Na opinião de Nelson Rocha, diretor presidente do Sebrae, a implantação da industria será altamente positiva para a economia do município, que arrecada principalmente com a cadeira produtiva do leite. Ele afirma que o Sebrae deu apoio técnico e gerencial na parte de gestão para implantação da industria, e continuará auxiliando na comercialização, diversificação e criação de produtos.
Para implantação da indústria, onde trabalham 26 pessoas diretamente e, indiretamente mais de 250, a Cooplam firmou, parceria com o Sebrae, responsável pelo estudo de viabilidade técnica e econômica para instalar a industria, segundo informou Jair Barreto, consultor do Sebrae no agronegócio. Segundo ele, o mercado atual de Manaus é abastecido por Rondonia, Minas Gerais e São Paulo, levando em média 11 dias para chegar à cidade.
“Detectamos que o consumo médio do queijo mussarela é de 3,8 quilo por habitante/ano, o que é considerado excelente. Isso significa que existe mercado”, assegurou. Barreto informou que já existe contato das cooperativas com algumas redes de supermecados, como Carrefour e DB, além de algumas distribuidoras locais para a comercialização dos produtos. Também explicou que o foco será abastecer a merenda escolar,que atualmente não dispõe de produtos que abasteçam a demanda.
A matéria é da acritica.uol.com.br, com dados do Sebrae.