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Companhias indianas obtêm maiores margens na África

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/07/2015

3 MIN DE LEITURA

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Companhias de lácteos indianas estão tentando aproveitar as oportunidades no mercado de leite processado do leste africano onde a demanda aumentou em meio à rápida urbanização e aumento dos níveis de renda. Isso veio em um período em que várias gigantes globais do setor de lácteos estão buscando possibilidades de aquisição no leste da África e produtoras locais líderes estão tentando consolidar sua participação de mercado através de compras agressivas. Muitos executivos indianos já têm uma grande exposição à agricultura africana e setores aliados, que incluem agricultura, floricultura e produção de sementes híbridas.

O consumo de alimentos e bebidas na África deverá alcançar US$ 544 bilhões até 2020 e US$ 175 bilhões em 2010, de acordo com dados do World Dairy Summit 2012, que foi realizada na Cidade do Cabo, África do Sul. A Índia é o maior produtor mundial de leite, com uma produção de cerca de 140 milhões de toneladas.

De acordo com o analista do setor de lácteos do Índia Ratings, JB Sivakumar, companhias de lácteos indianos entrarão nos mercados africanos, dadas as margens de lucros altamente atrativas. “Contra margens de lucro de um só dígito na Índia, os mercados de processamento de leite na África oferecem 15-20% de margens”.

O bilionário, Ravi Jaipuria, cuja Devyani Food Industries vende o sorvete Crean Bell, foi um dos primeiros executivos da Índia a entrar no setor de lácteos da África há quase uma década. A companhia, entretanto, vendeu recentemente sua participação na joint venture de Uganda, Sameer Agriculture & Livestock, para a maior produtora de leite do Quênia, Brookside Dairy, que é controlada pela família do presidente, Uhuru Kenyatta.

A Dodla Dairy, de Hyderabad, e a Amos Dairy, de Punjab, são as últimas companhias indianas a entrarem nos mercados africanos com plantas de processamento, enquanto algumas outras estão avaliando as opções. A Dodla Dairy, que levantou no ano passado US$ 15,7 milhões da firma de private equity Black River em 2012, adquiriu no ano passado ativos de processadoras de leite na Uganda por US$ 4,7 milhões. A companhia agora vende cerca de 10.000 litros de leite por dia naquele país.

O diretor gerente da Dodla Dairy, D Sunil Reddy, disse que a companhia vê a África como uma oportunidade para o próximo nível de crescimento, especialmente em um período quando está testemunhando pressão sobre a margem no mercado indiano por causa das guerras de preços no mercado de leite líquido. “A expansão africana nos ajudará a entender novos mercados e ajudar expandir nossa presença globalmente. As margens de lucros serão pelo menos o dobro na Uganda comparado com a Índia”.

A Amos Dairy no ano passado investiu quase meio milhão de dólares para instalar uma planta de processamento de leite na Uganda. A planta começou as operações recentemente. O diretor gerente da Amos Dairy, Punit Pruthi, disse que a companhia está agora exportando produtos lácteos processados do leite excedente da Uganda para outros países no leste da África.

“O Quênia é um grande mercado e tem déficit de leite e a Ruanda, Sudão do Sul e Congo oferecem oportunidades similares. De fato, as economias do oeste africano, que dependem bastante das importações de leite, também oferecem oportunidades atrativas de negócios, mas precisamos competir com fortes marcas europeias”.

A Parag Milk Foods, que está exportando produtos lácteos a mercados africanos, também está avaliando as opções para entrar no mercado com uma planta de processamento, disse o diretor de marketing da companhia, Mahesh Israni. “O leite cru é um produto difícil de comercializar, especialmente considerando as temperaturas tropicais na África e a falta de infraestrutura de refrigeração”, disse um relatório do Banco Mundial de junho de 2010 sobre o mercado de lácteos do leste da África. “É por isso que estamos focando em produtos lácteos com prazo de validade estendido, que também oferecem margens melhores”, disse Reddy.

A reportagem é do The Economic Times, traduzida pela Equipe MilkPoint. 

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