A comissão quer saber as circunstâncias que geraram a dívida de R$ 12,5 milhões somente em passivo trabalhista. As dívidas totais da empresa ultrapassariam R$ 1,15 bilhão. As unidades foram fechadas em abril e cerca de mil funcionários foram demitidos sem aviso prévio, segundo o requerente da audiência, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A LBR resultou da fusão entre as marcas Bom Gosto e LeitBom, em 2010, quando tomou R$ 700 milhões emprestados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para se reestruturar, o que torna o banco um dos principais credores da empresa. Em fevereiro deste ano, a LBR fez um pedido de recuperação judicial.
Foram convidados para a audiência:
- o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Galvão Coutinho;
- o secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Freitas Barreto;
- o diretor do departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Gianetti Da Fonseca;
- o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Elton Roberto Weber;
- a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Erechim e Guarama, Cláudia Regina Ferigollo;
- o presidente da Empresa Lácteos Brasil (LBR), Nelson Bastos;
- o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA-RS), Caio Fernando Reinhardt; e
- o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação do Extremo-Oeste, Jair Paulo Sthaeler.
As informações são da Agência Câmara Notícias, adaptadas pela Equipe MilkPoint.