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Com menor custo, silo cincho é alternativa para pequenos produtores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/03/2016

4 MIN DE LEITURA

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Uma alternativa mais barata e eficiente para manter o gado bem alimentado no período de estiagem. É o que, segundo a Emater-MG, os pequenos produtores podem conseguir com a implantação do silo cincho para o armazenamento de capim-elefante. A empresa tem orientado pecuaristas da região Central de Minas sobre a técnica que, apesar de seus benefícios, ainda é pouco utilizada na região.



O custo para a implantação do silo cincho é em média 30% menor do que o trincheira, mais conhecido. O silo cincho pode ser implantado próximo aos currais, o que facilita o trabalho do produtor. Também não há a necessidade de contratação de tratores ou ensiladeiras para construí-lo. “Pode ser feito em mutirão, motivando a cooperação entre os produtores. O silo cincho ainda permite uma compactação melhor do que o trincheira. O pisoteio realizado pelos trabalhadores é mais uniforme e consegue, inclusive, compactar melhor as bordas do silo, o que quase sempre é a parte menos compactada no silo trincheira, ocasionando perdas que chegam a 10% do material ensilado”, afirma o coordenador regional de Culturas da Emater-MG, Walfrido Albernaz.



O terreno da ensilagem deve ser plano e, ao redor do silo, recomenda-se fazer uma valeta para o escoamento de águas pluviais. De acordo com o coordenador regional da Emater-MG, a construção do silo cincho pode ser feita com uma chapa de aço galvanizado, com 60 cm de largura e comprimento variável, que vai depender do volume a ser armazenado. Segundo Walfrido Albernaz, com uma chapa de 11 metros de comprimento é possível fazer uma fôrma circular com 3 metros de diâmetro. A chapa é amarrada com arame em suas extremidades, formando um anel. Ela é fixada ao solo com cinco estacas, evitando que a mesma seja deslocada durante a compactação inicial da silagem.



O corte do capim-elefante para silagem deve ser feito com 90 dias de rebrota, ou seja, três meses após o último corte. A forrageira deve ter entre 1,80 e 2 metros de altura. A orientação é que o corte seja feito no dia anterior ao da ensilagem. “Isso permitirá o murchamento da planta, o que favorece a fermentação da silagem, ao eliminar o excesso de umidade do capim logo após seu corte além de facilitar o enchimento do silo em menor tempo”, diz Albernaz. De acordo com o coordenador da Emater-MG, o capim-elefante é menos nutritivo do que as silagens de milho e sorgo. Mas, segundo ele, neste caso, deve-se adicionar ao volumoso fubá de milho ou sorgo, o que irá resultar numa silagem de boa qualidade.

O capim picado é colocado no interior do silo. A cada camada de 20 cm, a forrageira é compactada por pisoteamento. Na medida em que a massa ensilada atingir a altura da fôrma, a chapa de aço galvanizado é solta das estacas e suspensa. Dessa maneira o silo ganha a forma de um cilindro de capim. Após completar a ensilagem, a fôrma é retirada e o volumoso é coberto com lona plástica, vedando o silo para evitar a entrada de ar. “Um silo com três metros de diâmetro e 1,5 metro de altura tem a capacidade de armazenar aproximadamente 6 toneladas de silagem”, ressalta Albernaz. Em média, o volumoso poderá ser utilizado na alimentação do gado 30 dias após o seu armazenamento.

De acordo com Walfrido Albernaz, a silagem é importante na região devido à falta de pasto de qualidade na época da seca. Isso, segundo ele, obriga o produtor a armazenar volumoso para manutenção do rebanho e a produção de leite e carne. “Uma silagem de qualidade permite a redução de custos com ração concentrada e o balanceamento correto da alimentação dos animais. A silagem funciona como uma "poupança", que deve ser utilizada nos momentos de falta de volumoso na propriedade”.

Divulgação da técnica

A Emater-MG está promovendo uma série de dias campos sobre a ensilagem em silo cincho, na região Central de Minas. A iniciativa da tem despertado o interesse dos produtores, que estão adotando a técnica. Neste mês de março foram realizados dois encontros sobre silagem de cincho em Esmeraldas e Florestal. O próximo evento acontecerá hoje (31), em Jaboticatubas. Durante a Semana de Integração Tecnológica, que será realizada entre 16 e 20 de maio próximo, esta tecnologia será apresentada aos produtores na Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas.

“O silo cincho é pouco conhecido e raramente utilizado na região. Com os dias de campo realizados pela Emater e com a iniciativa de alguns produtores, sua utilização vem sendo disseminada, principalmente, em comunidades onde os produtores utilizam o mutirão e a troca de serviços para reduzir o custo da mão de obra”, diz Walfrido Albernaz.

Concurso Taça Brasil de Silagem de Milho

Devido ao sucesso alcançado com o Concurso Taça Brasil de Silagem de Milho lançado no ano passado, o MilkPoint, em parceria com o laboratório 3rLab, realizará mais uma edição do concurso neste ano objetivando identificar e homenagear os produtores das melhores silagens de milho do Brasil.

Vale a pena lembrar que as 20 melhores silagens ganharão destaque sendo expostas no Interleite Brasil que ocorrerá nos dias 03 e 04 de agosto em Uberlândia/MG. Além de ganhar cortesia para o evento, o ganhador terá uma matéria exclusiva na revista Leite Integral e no portal MilkPoint. Fique atento, acompanhe as novidades e participe! Não perca a oportunidade de mostrar que sua silagem está entre as melhores do Brasil!

Quer saber como participar? Acesse o
hotsite do concurso, entenda as etapas e não perca essa chance.

As informações são da Emater e do portal MilkPoint.

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JOÃO NEHRING

EM 01/04/2016

gostaria de me aprofundar nesta técnica de silo cincho,a traves folheto explicativo, de passo ha passo sobre a construção do silo, e a quantidade material para completar o composto de farinha de milho,e se vai lona no fundo do silo,para o isolamento do proprio,obrigado e aguardo resposta obrigado.

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