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Cepea e ABCZ mensuram impacto da genética na rentabilidade da pecuária

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/07/2014

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Qual o ganho real proporcionado pelo uso de um touro zebu devidamente provado em um plantel de vacas, seja em número de bezerros gerados, seja em crias que ganham peso rápido e vão para o abate mais cedo ou em fêmeas que produzem mais leite? Quanto o pecuarista economiza e quanto efetivamente ele lucra com o uso da genética zebuína melhoradora?

A quantificação econômica, social e ambiental do impacto da genética zebuína devidamente provada na produtividade da pecuária (corte e leite) e a mensuração de outras informações essenciais para o pecuarista ter sucesso na atividade e confiança no investimento são os objetivos principais da parceria firmada entre a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP.

Segundo o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, a parceria visa fornecer resultados para orientar os criadores sobre as melhores ações e ferramentas para aumentar a produtividade em suas propriedades. “Muito se fala sobre a importância da genética zebuína na pecuária. Queremos, então, comprovar a dimensão dessa influência e os seus desdobramentos. O objetivo é oferecer ao produtor informação de qualidade para que ela faça seus cálculos e invista com segurança”, explica Paranhos.

O projeto será apresentado formalmente em agosto, durante a ExpoGenética, em Uberaba (MG), e os primeiros resultados devem ser gerados até o final de 2014.

Para a efetiva mensuração dos impactos da genética zebuína melhoradora na produtividade do rebanho, pesquisadores do Cepea farão estudos comparativos entre propriedades que investem em genética (apontadas pela ABCZ) e outras consideradas típicas de uma mesma região, que já fazem parte do seu banco de dados.

Na fase inicial da pesquisa, serão analisadas duas regiões leiteiras – Minas Gerais e Goiás – e quatro de pecuária de corte – Mato Grosso e Goiás –, sendo dois pares de propriedades de ciclo completo (cria, recria e engorda), um de cria e outro de recria. As fazendas comparadas estão localizadas na mesma região e têm porte semelhante.

Com base nos dados da propriedade típica (Situação 1), o Cepea fará simulações de melhoria do manejo e da nutrição do rebanho, sem alterar a genética do rebanho. Nessa etapa, mais do que considerar coeficientes técnicos disponíveis na literatura especializada, os pesquisadores buscarão a validação de especialistas em zootecnia e técnicos locais sobre os benefícios efetivamente obtidos com investimentos em nutrição e manejo.

Com a projeção desses ganhos sobre os resultados produtivos e econômicos da propriedade típica, tem-se, então, a Situação 2. Essa, por sua vez, será comparada à fazenda indicada pela ABCZ, já usuária de boa nutrição e manejo dos animais. Assim, a diferença de resultados poderá ser atribuída especificamente à genética.

Na avaliação do pesquisador do Cepea e professor da Esalq/USP Sergio De Zen, a principal comparação será entre a propriedade típica e aquela apontada pela ABCZ como exemplo de bom uso dos diversos fatores de produção. “Vamos mensurar o impacto da genética, mas é sabido que a pecuária brasileira precisa evoluir também em suas práticas de gestão, manejo e nutrição. A sustentabilidade do negócio do pecuarista requer melhoria de todo o processo produtivo”, contextualiza De Zen.

“Este projeto é histórico, um sonho antigo não só dos criadores de zebu como de toda a pecuária brasileira. Com ele, a ABCZ dá mais um passo seguro em busca da profissionalização da atividade, trazendo para os pecuaristas de corte e produtores de leite um banco de dados riquíssimo”, enfatiza o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos.

A pecuária de corte responde por cerca de 11% do PIB do agronegócio nacional. O Brasil produziu cerca de 9,5 milhões de toneladas de carne bovina em 2013 e exportou mais de 1,5 milhão de toneladas. A pecuária leiteira produziu 35 bilhões de litros de leite, em 2013, e representa 2,8% do PIB do agronegócio nacional. No ranking de produção mundial, o país entre os seis maiores. O Brasil ainda é importador de leite, porém é um dos países com maior potencial de aumento da oferta interna, com claras possibilidades de elevar a produtividade.

As informações são do CEPEA.
 

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