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CEPEA: Após nove meses em queda, preço pago ao produtor inicia recuperação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/04/2015

2 MIN DE LEITURA

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A menor oferta de leite no campo, justificada pelo início da entressafra na região Sul do País, resultou em ligeira alta nas cotações do leite pago ao produtor em março, de acordo com levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Observando-se os 20 anos da série Cepea, constata-se que os preços ao produtor nunca recuaram de fevereiro para março, devido, justamente, ao início do período da entressafra no Sul. Porém, neste ano, o aumento dos preços ocorreu de forma mais amena devido, principalmente, ao enfraquecimento da demanda em algumas regiões do País.

Na “média Brasil” (GO, MG, RS, SP, PR, BA e SC), o preço do leite recebido pelo produtor subiu 2,05% com relação ao mês anterior, fechando a R$ 0,8554/litro (valor líquido – sem frete e impostos) – este é o primeiro aumento após nove meses de quedas consecutivas. O preço bruto (inclui frete e impostos) pago ao produtor teve média de R$ 0,9376, alta de 1,63% (ou de 1,5 centavo por litro) frente ao mês anterior. Considerando-se a série histórica deflacionada do Cepea (pelo IPCA de fev/15), o preço médio líquido de março/15 é 14,6% inferior ao de março/14.

Gráfico 1 - Preços pagos ao produtor (em R$/L) - média Brasil

Fonte: CEPEA/ESALQ

O Índice de Captação do Leite (ICAP-L) de fevereiro sinalizou leve aumento de 0,62% em relação a janeiro, considerando-se os sete estados que compõem a “média Brasil”. Ainda assim, o volume produzido em fevereiro foi 14,6% superior ao do mesmo período de 2014. O avanço de 0,62% do ICAP-L em fevereiro foi obtido com o aumento de 8,02% da captação em Minas Gerais, de 2,82% em São Paulo e de 1,42% na Bahia, já que nos três estados do Sul e também em Goiás, houve diminuição do volume entre janeiro e fevereiro – recuo de 9,3% em Santa Catarina, de 7,41% no Rio Grande do Sul, de 0,3% no Paraná e de 0,1% em Goiás.

Gráfico 2 - ICAP-L CEPEA

Fonte: CEPEA

Para abril, a expectativa é de que os preços do leite sigam em alta, impulsionados pela menor oferta da região Sul. Dentre os agentes (laticínios/cooperativas) consultados pelo Cepea, 67,5% dos entrevistados (que representam expressivos 92,6% do leite amostrado) acreditam em nova alta nos para o próximo mês. Outros 27,5% dos agentes (que representam 7,2% do volume de leite amostrado) têm expectativas de estabilidade nos preços. Apenas 5% dos agentes esperam queda para abril/15.

A valorização da matéria-prima se refletiu no segmento de derivados, que teve influência também da interrupção do abastecimento causada pela greve dos caminhoneiros. No atacado paulista, os preços do leite UHT aumentaram 1,66% entre fevereiro e março, fechando o mês com a média mensal indo para R$ 1,8250/litro. Esse reajuste ocorre após cinco meses seguidos de queda. O queijo muçarela, que normalmente segue as tendências do UHT, também se valorizou, 1,5%, com o quilo na média de R$ 11,3576. 

As informações são do CEPEA/ESALQ, adaptadas pela Equipe MilkPoint

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ALEX

SÃO RAFAEL - RONDÔNIA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 07/06/2015

É uma vergonha.
JULIO

SANTA HELENA - TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO

EM 09/04/2015

As distorções em uma cadeia produtiva que beneficia apenas a indústria e atravessadores produzem uma situação inusitada. Conforme Vilela (2004), para cada dólar gerado pelo aumento na produção leiteira, ocorre um crescimento de cinco dólares no Produto Interno Bruto (PIB). Rentabilidade essa que supera atividades como o setor têxtil e de siderurgia. Contudo, a pecuária leiteira não se desenvolve satisfatoriamente porque quase a totalidade da riqueza produzida pelo setor não volta às mãos do produtor rural, o qual, descapitalizado e desmotivado, não investe no incremento da produção.
JULIO

SANTA HELENA - TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO

EM 08/04/2015

Alguém está ganhando, preço de 150 gramas de queijo, https://www.angeloni.com.br/super/index?grupo=19023



Tem produtores, reduzindo a ração dos animais de alta produção, tendo a  atitude extrema de vender  seus animais em lactação, mantendo toda a estrutura parada, até quando??? quem sabe diminuindo a oferta ......
TICIANO ARRAIS SYDRIÃO DE ALENCAR

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA

EM 08/04/2015

Zé Raimundo a questão é simples: todos precisam melhorar sua eficiência (produtores, indústria), enquanto a maioria dos laticínios insistir no produto único mussarela e o varejo (este o grande vilão da cadeia) praticar lucros absurdos superiores a 100% o produtor ficará com a parte maior do prejuízo (veja em Feira em qualquer supermercado o Kg do queijo mussarela fatiado - deve ser igual ou superior a R$ 20,00 e eles compram a R$ 10,00 dos laticínios...).
PRODUTOR

COSTA MARQUES - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/04/2015

Rondônia o preço é um absurdo,temos vergonha de ser desvalorizados desse tanto.
JOSE RAIMUNDO DE QUEIROZ FILHO

FEIRA DE SANTANA - BAHIA

EM 07/04/2015

Não entendo é como a industria aguenta pagar  R$0,94,e vender queijo mussarela e prato a R$ 10,00 por quilo. Não entendo essa conta!Sou representante de laticinios na Bahia e digo que não está fácil para ninguêm!!
HILTON JUNIOR

TARUMIRIM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/04/2015

Hilton Junior  Tarumirim MG enquanto nós nos jutarmos é fizermos uma parada no fornecimento de leite pelo menos uns três dias para  todos ficarem sem seu leite da manha ou sem sua manteiga no pãozinho . Daí quem sabe eles vão nos valorizar é principalmente o nosso produto.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/04/2015

Tudo ligado ao leite é caro,  e a moeda do produtor é o leite, então fica difícil ao produtor  ter uma renda melhor , inclusive para investir em benfeitorias na sua propriedade. O que acontece é o seguinte, os laticinios pagam todas suas  despesas e tira o seu lucro, o que sobrar é do produtor, é a verdade.
TICIANO ARRAIS SYDRIÃO DE ALENCAR

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BAHIA

EM 06/04/2015

A ausência de políticas públicas em todas as esferas (união, estado e município) aliado a desorganização dos produtores impedem um ambiente seguro para o leite. Profissionalização e Organização é a saída.
WALTER LUIZ VALCANTI

SANTA RITA DO SAPUCAÍ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/04/2015

Sera que eu colocar água no leite eles vão me pagar o litro de leite o mesmo valor que estão comercializando o litro de água?
CRISTYANO

GUAÍRA - TOCANTINS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 04/04/2015

RONDONIA NÃO ENTRA NESTA ESTATISTICA ,PORQUE O LEITE É PAGO PARA O PRODUTOR 0,65 CENTAVOS ,E FAZ TEMPO.
ANTÔNIO CARLOS COSTA SOARES

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/04/2015

É lamentável ver os economistas comentarem sobre preço do leite !.... Porque não apontam os carteis dos laticínios para não pagarem preço justo ao produtor !....... Porque não comentam preço dos produtos lácteos no comércio varejista, onde nunca cai, só sobe, onde o consumidor paga os aumentos sem ter como reclamar.... Porque não comentam que o Governo PT nunca desenvolveu nenhuma política para o setor rural, muito menos para leite.

Porque não comentam que uma garrafinha de água mineral de 0,5 litros, é vendida ao consumidor por R$ 3,50 ou mais e o produtor recebe por 1,00 litros de leite R$ 0,87.

O leite é fonte de proteína. Precisa ter incentivos e técnicas para sua obtenção. Comentarista será que entendem de leite para falar quanto custa uma ordenhadeira mecânica? Informem-se bem e vamos juntos melhorar as condições no campo. A situação é extremamente crítica.
JULIO

SANTA HELENA - TOCANTINS - PESQUISA/ENSINO

EM 03/04/2015

Não consigo entender esses valores, pois no campo os números que 0s produtores recebem são outros!!!!
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/04/2015

Grande recuperação. Quando o preço abaixa, é despencado. Quando "sobe" é deste jeito 1,5 centavos, isto é recuperação, quando vai atingir o valor que estava? E a inflação do período? e o custo de produção? será que quando chegar para recuperar, não irá despencar novamente? Quando será que teremos uma politica para o setor? Precisamos de incentivos e  isenções fiscais, para aquisições de fertilizantes, remédios, maquinas, implementos etc...

Precisamos também parar este país? quando será que seremos vistos com a dignidade que merecemos?

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