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Bacia leiteira de Pernambuco ainda sofre impacto da seca

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/01/2014

4 MIN DE LEITURA

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A bacia leiteira de Pernambuco ainda sofre os impactos da seca prolongada e a reacomodação do mercado. Na lista de problemas estão a alta dos custos, a queda no preço e a diminuição das ações emergenciais dos governos. O milho a preço subsidiado, prometido pelo governo federal para alimentar o rebanho durante a estiagem, chegou em uma quantidade muito inferior à esperada. A presidente Dilma Rousseff ainda não assinou a medida provisória (MP) que permitiria a compra direta do grão ao produtor pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), eliminando as realizações dos leilões, que muitas vezes eram desertos. Além disso, os pecuaristas também reclamam da queda no preço do leite, em função da permissão do governo federal para que os laticínios reidratem leite em pó.

O secretário de Agricultura de Pernambuco, Aldo Santos, diz que Pernambuco só recebeu um navio de milho com 25 mil toneladas. A expectativa era que chegasse uma embarcação a cada dois meses, mas até agora o programa se limitou à primeira.
"A situação é preocupante. No final de 2013 sinalizamos para a Conab a necessidade do envio de mais um navio de milho para atender aos produtores, mas recebemos a resposta de que não seria possível. Hoje restam apenas quatro mil toneladas nos polos que ficaram sob responsabilidade do governo do estado", diz.

O acordo entre a União e os estados atingidos pela seca previa que a Conab comprasse em leilões o milho a granel e doaria aos governos estaduais, que teriam a responsabilidade de ensacar o grão, fazer a logística até municípios-polos e vender o milho a preço subsidiado. Enquanto o valor da saca de 60 quilos custa R$ 42 no mercado, o produto era vendido por R$ 18,20 ao pequeno produtor. Além do produto enviado por cabotagem, a Conab também adquiriu milho para distribuir por transporte rodoviário, com comercialização sob responsabilidade da própria companhia.

"O problema é que esse milho nunca chegou em quantidade suficiente e o produtor de leite sofre com as altas nos custos e com a queda no preço pago pelos laticínios. A saca de milho está custando R$ 42 e a da soja, R$ 75. O milho subsidiado seria uma alternativa ao produtor", diz o presidente do Sindicato dos Produtores de Leite de Pernambuco (Sinproleite), Saulo Malta. "Isso sem falar que a Conab poderia estar comprando milho direto aos produtores, por meio de uma MP que não foi assinada pela presidente Dilma", complementa Malta.

A Conab respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação que, "desde o início da operação especial de venda de milho pelo Programa de Vendas em Balcão para atendimento da região abrangida pela Sudene, em maio de 2012, houve envio de aproximadamente 80 mil toneladas de milho para abastecimento para os pequenos criadores do Estado de Pernambuco. Além deste montante, foram doadas 25 mil toneladas de milho do governo federal ao governo do Estado de Pernambuco também para atendimento aos pequenos criadores desse estado - foi essa doação que chegou de navio".

Ontem, a Conab anunciou um novo leilão de frete de milho para o Nordeste que inclui o embarque de 1,2 mil toneladas para Arco Verde e 2 mil toneladas para Recife. O leilão ocorrerá dia 28. De acordo com a resposta da companhia, ainda estão previstos mais 600 toneladas para o estado.

Preços em queda

"Ainda estamos sofrendo com a queda no preço do leite pago ao produtor, que saiu de R$ 1,30 para R$ 1,15 por litro. Em função da seca, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento [Mapa] permitiu que as indústrias e os laticínios reidratem leite em pó por um período de três anos. Com isso, as empresas estão pagando menos pelo leite in natura", diz Malta. Antes da seca, Pernambuco já chegou a produzir 2,4 milhões de litros de leite por dia. No pico da estiagem, o volume caiu para 800 mil litros e hoje está em 1,4 milhão de litros.

A bacia leiteira do agreste ganhou impulso nos últimos anos com a chegada de grandes empresas como BRF (dona da Sadia e Perdigão), Betânia e Lácteos Brasil-LBR (que assumiu a fábrica da Parmalat). Durante a seca, as empresas funcionam com capacidade ociosa por falta de leite.

O ministério autorizou o uso do leite em pó, mas restringiu a uma cota de 35% do volume processado. "Se uma empresa processa 100 mil litros de leite por dia, apenas 35 mil podem ser à base de leite em pó", afirma Malta.

Pelos cálculos do Sinproleite é possível transformar um quilo de leite em pó em dez litros de leite fluido. O produto é trazido principalmente do sul e da Argentina.

Fornecedor da Perdigão há oito meses, o produtor Claudiano Martins teme que o Mapa não esteja conseguindo fazer a fiscalização e que as empresas estejam transformando mais leite em pó do que a cota prevista. "Com a oferta de leite em pó, o preço do leite in natura está caindo. Antes recebia R$ 1,25 pelo litro, depois baixou para R$ 1,21 e agora está em R$ 1,11. De um em um centavo, nosso faturamento vai se degradando", afirma.
 
As informações são do DCI.

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ALEXANDRE SERGIO DE OLIVEIRA GUEDES

SÃO JOSÉ DO BELMONTE - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/05/2014

este comentario e oportuno a parti que que o laticinio que forneso esta semana comunicou que era aultima que nao mais pegaria meu leite estou falando de 650 lt. leite dia a 8 anos que forneço para eles meu leite e refrigerado tenho tanque proprio e ordenhado e este laticio que fica na cidade de canhotinho simplesmente me suspende eu pergutei se era preço ja que ele me pagava 1.20 baixou para 1.10 e hoje vem com esta novidade dizendo que ere uma questao de logistica ande ele entrega leite do governo a 6km de minha fazenda isto e pura humilhação contactei outros laticinio e eles estao cheio o meu laticio e o rodeio localizado em canhotinho o governo tem o programa de mais 90 mil litros de leite em pernambuco nao e so para ajudar as crianças desnutrida gestantes nao e para ajudar tambem pequenos e medios produtores e eles hoje nos humilha desta forma obrigando a gente demiti e solta as vacas que tambem faço melhoramento geneticos atraves de inseminaçao artificial meu email alexandresergioguedes@hotmail.com 81 99815227 nos ajude.

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