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As lições da Nova Zelândia na produção de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/09/2013

3 MIN DE LEITURA

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Ao nascer, a vaca leiteira traz nos genes a garantia de que produzirá em alta qualidade. Para facilitar o manejo, uma só pessoa é capaz de ordenhar até 400 animais por hora. Do leite produzido, 95% é processado para exportação, com preço atraente. É esse o retrato que se faz da Nova Zelândia quando o tema é a produção láctea.

Ao unir genética, tecnologia e planejamento, o país criou um sistema eficiente, que permite gastar pouco e lucrar muito. E a fórmula do sucesso não é secreta. O maior exportador de produtos lácteos do mundo quer compartilhar as lições, inclusive com o Rio Grande do Sul, às voltas com um dos maiores escândalos de fraude no setor.

No país de 4,5 milhões de habitantes, o agronegócio é a espinha dorsal da economia. No caso do leite, o sistema produtivo tem o cooperativismo como raiz. Com pecuária baseada em pastagem e propriedades de pequeno e médio portes, o lema é transformar alimento em lucro. O primeiro passo foi padronizar e ordenar a produção. Lá, os animais pastam o ano inteiro, graças ao planejamento de intensidade de lotação e rotação — associado a programas de renovação de pastagens. Os produtores são constantemente capacitados em gestão técnica (para produzir mais) e estratégica (para aproveitar oportunidades de mercado).

A pesquisa também é permanente, e vai desde a criação de cultivares de pastagem mais resistentes até o melhoramento genético. O perfil buscado é de animais menores (com mais facilidade de locomção) e mais longevos, com boas pernas e pés, além de úberes médios e fortes. O leite, com alto percentual de sólidos (proteína e gordura), é mais valorizado. Os estudos incluem a identificação de vacas com maior potencial produtivo até a formatação do rebanho ideal. Graças a isso, o país dispõe de vacas mais saudáveis e férteis, e que, por consequência, produzem mais.

— Enquanto no Brasil se obtém um quilo de sólidos a cada 15 litros de leite, na Nova Zelândia se consegue o mesmo com 11,4 litros — diz Rejane Palmério, da Livestock Improvement Corporation, responsável por três em cada quatro vacas leiteiras neozelandesas.

A Nova Zelândia também é exemplo pelo modelo de boas práticas nas propriedades. Tudo é auditado, com integração entre governo, indústria e produtores, o que traz reconhecimento internacional e novos negócios.

— Investimos em grandes mercados e precisamos de programas que garantam confiabilidade para toda a cadeia — ressalta Jeffrey McAlister, embaixador do país no Brasil.

Ações eficientes também no controle sanitário

Definir um padrão mais rígido de controle sanitário, ampliar a fiscalização e fortalecer a integração entre produtores, governo e indústria. Essa são as lições que a Nova Zelândia, líder mundial em exportação de leite, deixa para o Brasil recuperar a credibilidade do leite. Na Expointer, a qualidade do produto foi um dos temas discutidos ontem em workshop promovido pela embaixada do país no Brasil e pela agência para o fomento do comércio internacional do país.

— Qualidade e segurança são cruciais. O Brasil tem potencial, mas fatos como esse abalam a confiança na cadeia produtiva. Na Nova Zelândia, por exemplo, as fazendas têm sistemas padronizados de boas práticas devidamente auditados — destacou Bernard Woodcock, diretor-executivo da Qconz América Latina Consultoria e Treinamento, braço operacional da empresa neozelandesa.

A própria Nova Zelândia enfrentou, há um mês, suspeita de surto de botulismo — intoxicação grave que pode até matar — em produtos lácteos da Fonterra. Após várias análises, no entanto, o governo garantiu que a bactéria encontrada era outra, e inofensiva. Mesmo assim, países como China e Rússia decidiram retirar o leite do mercado, por precaução.

— Foi um alarme falso, mas reagimos rápido. Problemas na qualidade do leite acabam com a reputação do país. É por isso que investimos tanto em rastreabilidade e segurança alimentar — destaca o embaixador do país no Brasil, Jeffrey McAlister.

Saiba mais

O país produz cerca de 2% do leite consumido no mundo, mas é a maior exportadora de lácteos: 95% da produção é transformada e vendida ao Exterior.

Com 4,5 milhões de habitantes, tem 11,6 mil criações e 4,2 milhões de vacas (o número de animais é três vezes maior do que o do Estado). Cada rebanho produz, em média, 1,4 milhão de litros de leite.

As informações são do Zero Hora.


 

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JOSE DENER SILVA COSTA

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/09/2013

vamos chegar lá
RONALDO MARCIANO GONTIJO

BOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/09/2013

Propaganda enganosa!

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