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Argentina também irá restringir exportação de leite em pó

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 26/08/2014

2 MIN DE LEITURA

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Para diminuir o preço do leite dentro da Argentina, o governo irá restringir a exportação de leite em pó, o principal produto lácteo que o país vende para fora. A Secretaria de Comércio exige que o exportador peça uma autorização prévia para negociar, e o governo deve negar mais vezes esse pedido.

O Brasil é um cliente deste produto: entre janeiro e julho deste ano, comprou US$ 57,3 milhões em leite em pó, de diferentes concentrações, além de US$ 20 milhões de soro de leite (um subproduto usado para fabricar alimentos).

A informação é do jornal Clarín, que publicou um texto no qual não informou a fonte. No entanto, na semana passada, entidades representativas dos produtores agrícolas confirmaram que o governo está restringindo mais as autorizações para exportação.

Na semana passada, centrais de ruralistas do país, que tiveram uma reunião com o secretário de comércio, Augusto Costa, informaram que o governo argentino irá restringir mais a exportação de carne. Costa não detalhou como será a restrição às exportações, que já acontecem no país.

Para exportar, os frigoríficos precisam pedir uma autorização chamada ROE (registro de operação de exportação). Segundo o economista da Sociedade Rural Argentina Ernesto Ambrosetti, os produtores não sabem ao certo quais são os critérios pelos quais aprova-se ou reprova-se esse requerimento.

"Não é uma medida planificada, o governo decide sem explicar, mas agora [Costa] afirmou que vai restringir mais. A Argentina, historicamente, exporta 20% da sua produção de gado. Hoje exportamos de 4% a 5% do total. Com esse anúncio, irá cair ainda mais."

Pelas fontes oficiais, a inflação na Argentina deve fechar o ano em cerca de 10%, no entanto, as empresas preveem que esse índice deve ser maior, de pelo menos 25% - o número é de uma consultoria considerada próxima do governo Kirchner, La Gran Makro.

Perdendo mercado

Desde 2006 existem restrições a exportações na Argentina. O intuito delas é fazer com que haja mais oferta dos produtos no mercado interno para que o preço seja menor e cause um impacto menor na inflação. Além de carne bovina e leite, também há limites às exportações de outras carnes, trigo e milho.

Como consequência, o país vem perdendo mercado mundial para seus vizinhos Uruguai, Paraguai e Brasil. Um estudo da Universidade Católica de Buenos Aires aponta que em dez anos a Argentina deixou de ganhar US$ 10 bilhões só com carne bovina.

Outro produto que deixou de ser exportado pelo país é o trigo. Até julho deste ano, o Brasil importou 52% a menos de trigo da Argentina neste ano em comparação ao mesmo período de 2013, o que corresponde a US$ 454,8 milhões que a Argentina deixou de faturar.

Restrições condenadas

A OMC (Organização Mundial do Comércio) condenou a Argentina por uma restrição semelhante que o país impõe às importações - para importar, também é preciso pedir autorização antecipada e os importadores afirmam que não é claro qual o critério usado para decidir.

Na última sexta-feira (22), a OMC deu ganho a uma ação iniciada em 2012 na OMC por 43 países, como EUA, Japão e países da União Europeia (o Brasil não faz parte). A organização determinou que se trata de protecionismo e pediu para que a Argentina pare com as restrições. Ainda cabe recurso. O governo de Buenos Aires afirma que se trata de uma proteção às suas divisas. Eventuais sanções só seriam aplicadas em 2016. O Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou sobre o caso.

As informações são da Folhapress.
 

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