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AL: restrição à lactose é responsável por queda do consumo de leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/06/2015

2 MIN DE LEITURA

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Polêmico, nutritivo e funcional. Muitos consumidores estão abrindo mão do prazer e da nutrição proporcionado por queijos e bebidas lácteas, por conta dos altos índices de intolerância à lactose e alergias.

A ingestão de leite de origem animal virou dúvida para o consumidor e prejuízo para o setor, que já registra mais de 15% de queda no preço do litro de leite pago em 2014. Segundo a Cooperativa de Produção Leiteira (CPLA), mitos e verdades precisam ser esclarecidos para que consumidor esteja assegurado enquanto à qualidade da matéria prima produzida na zona rural.

O presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, alerta para o consumo consciente. “O leite é alimento fundamental desde a primeira infância, no aleitamento, que inclusive já é composto por lactose. Ainda não existem evidências científicas para restrição do leite, porém o desconhecimento sobre alergia e intolerância são fatores que precisam ser desmitificado antes da dieta da exclusão”.

A indústria dos produtos com baixo teor ou zero lactose, mesmo se multiplicando nas gôndolas de supermercado, gerando mais um nicho de mercado, na avaliação do especialista em lácteo e consultor do projeto da Unidade de Beneficiamento do Leite, Fábio Teles, virou espécie de status social: “A pizza, o pão, sorvete, assim como a maioria dos alimentos possuem o leite como grande participante das receitas, e ainda assim há pessoas que não apresentam desconforto em sua digestão”, reflete.

Leite nosso de cada dia

Componente alimentar fundamental na primeira infância, o alto valor nutricional em proteínas, cálcio, vitaminas do leite está associado à prevenção de osteoporose hipertensão, inibição em 80% menos chances de desenvolver câncer no trato digestivo. “Quando você analisa populações que consomem cerca de 250 litros por ano, esta tem, segundo pesquisa, menos chances de ter doença de perda da massa óssea e terão processo ameno na menopausa e andropausa”, informou Fábio.

Segundo Maria Cristina Moschoni, pesquisadora Universidade Federal de Viçosa/MG, a lactose é um dissacarídeo e é o principal açúcar do leite. Ela é formada por dois monossacarídeos: galactose e glicose. O leite de vaca possui em média 4,8 g de lactose/100 g e o humano contêm cerca de 7,0 g de lactose/100g. “Existe tipos e níveis de intolerância. Para todos aqueles que apresentam desconforto digestivo após ingestão de leite chamamos indistintamente de intolerantes à lactose. Mas é importante dizer que se faz necessário um diagnóstico clínico para confirmar essa condição”, ressaltou.

As criticas à cultura do politicamente sem lactose recentemente vem sendo rebatida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, em Brasília. O motivo é o Guia Alimentar do Ministério da Saúde, do ano passado, que restringe o consumo de lácteos. O fato aguça o desequilíbrio do mercado interno que acumula maior produção em relação ao consumo.

“A introdução do leite na dieta do homem adulto foi possível graças à domesticação do gado e ao desenvolvimento de tecnologias de refrigeração de pasteurização. O setor está trabalhando para reverter, de forma responsável, essa realidade e provar que historicamente o leite é uma das principais fontes de alimentação da espécie humana, sem restrição”.

As informações são do Jornal Tribuna Hoje/AL.

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FERNANDO MELGAÇO

GOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 08/06/2015

Os queijos curados e que levam fermentos lácticos têm teores de lactose bem baixos pelos seguintes motivos:

1- Os fermentos lácticos desdobram a lactose dando como resultado final o ácido láctico.

2- Grande quantidade de lactose é eliminada com o soro.

3- Alguns iogurtes possuem teores de lactose mais baixos, devido a acão das bactérias ( Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophyllus que transformam a lactose em ácido láctico.

Atenciosamente,

Fernando Melgaco.
GUSTAVO JOSÉ SOUTERAS

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/06/2015

Creio que temos que analisar bem a reação de nosso corpo a intolerância à lactose, se é realmente esta que nos causa um mau estar. Este é  um assunto muito serio, o qual mau interpretado seguramente, com o tempo vai dar muitos prejuízos a Industria Leiteira.
PAULINO MARCELO BECKER JECKEL

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL

EM 03/06/2015

É impressionante o "efeito manada" que certos assuntos trazem. Na área da nutrição, é muito forte e não se restringe à lactose. De uns tempos para cá, surgiram uma série de mitos a cerca destas questões. Pessoas normais, acabam aderindo a comportamentos que deveriam ser restritos a determinados grupos que são realmente intolerantes a determinados componentes. Este é o caso da lactose, do glútem, da carne vermelha e muitas outras coisas. O ovo é outro alimento polêmico - uma hora faz mal, a outra faz bem. Chimarrão provoca câncer de esôfago, só que tem vários gaúchos de idade avançada provando o contrário. Parece haver uma certa leviandade na forma como estas questões são tratadas perante a opinião pública.

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