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Agronegócio brasileiro é 1º do mundo, mas produção de leite é 5ª divisão, diz especialista

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/06/2015

3 MIN DE LEITURA

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O agronegócio brasileiro é o melhor do mundo. O país é um dos principais produtores e exportadores de alimentos, como soja e milho, e de proteína animal, como carne bovina, suína e de aves, mas um de seus produtos, o leite, em razão da baixa produtividade e carência de maior organização é encarado como o “patinho feio” do segmento, como a “quinta divisão”. A dura análise foi feita na manhã da terça-feira (02/06), pelo engenheiro e professor associado no Insper e na Universidade de Missouri (EUA), Fabio Ribas Chaddad, em palestra no 18º Encontro Técnico do Leite, em Campo Grande.

Chaddad afirmou que a produção de leite no Brasil precisa melhorar substancialmente em qualidade, quantidade e o produtor precisa ter uma maior apropriação dos valores que seu produto gera. Para fundamentar sua opinião ele apresentou dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que apontam que entre 2003 e 2013 a produção de leite brasileira cresceu 49,3% passando de 22,943 bilhões de litros, a sexta maior do mundo, para 34,255 milhões, a quarta maior do planeta, mas que esse aumento ocorreu principalmente em razão da ampliação do rebanho bovino e em menor proporção de aumento de produtividade.

A produtividade, segundo ele, neste mesmo intervalo de tempo passou de 1.192 litros de leite por animal/ano para 1.492 litros por animal/ano, o que representa um crescimento de 25,16%, mas que fez com que o Brasil subisse 13 posições no ranking mundial de produção de leite, avançando da 109ª posição para o 96º lugar na listagem, ainda muito distante dos líderes mundiais em rendimento: Israel, em primeiro, com 11.038 litros por vaca/ano, Coreia do Sul, com 10.160 litros por vaca/ano, Estados Unidos, com 9.902 litros por vaca/ano, Dinamarca, com 8.766 litros por vaca/ano e o Canadá, com 8.739 litros por vaca/ano.

Especificamente em relação a Mato Grosso do Sul, onde a palestra foi apresentada, o professor destacou com base em informações de 2010 do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE), que o estado naquele ano foi o 12º maior produtor brasileiro, com uma produção total de 511 milhões de litros e média de 968 litros por vaca/ano, 60,19% menor do que a de Santa Catarina, que obteve a melhor produtividade do país no ano, com a média de 2.431 litros por animal/ano.

“Para que a produção de leite deixe essa condição, para que a produção aumente, para que o leite tenha mais qualidade e o produtor seja melhor remuneração, acredito, fazendo uma metáfora com o futebol, que o produtor precisa melhorar sua defesa e seu ataque. Na defesa, precisa fazer a lição de casa. Produzir mais leite utilizando menos recursos, como menor quantidade de animais e insumos, por exemplo. Já no ataque precisa capturar o valor que cria com o seu produto e que outros elos da cadeia, como as trades e as indústrias estão capturando hoje. Para isso, a resposta é o cooperativismo. Esse é o único caminho para o produtor colocar mais dinheiro no bolso”, aponta.

Por fim, o pesquisador defendeu a adoção de uma medida polêmica, a abertura do mercado brasileiro ao leite e produtos lácteos de outros países. “Para os outros setores do agronegócio, o Brasil, que é um dos principais exportadores do mundo, se posiciona contra o protecionismo, então, por qual motivo no caso do leite adota uma postura contrária, de proteção ao seu produtor? Precisa abrir o mercado, sofrer com a concorrência, para que os produtores e o restante da cadeia, por questão de sobrevivência, aprimorem seus processos produtivos. Vai ser difícil, mas os bons produtores, vão sobreviver, vão crescer e ganhar competitividade. O desafio é transformar a produção de subsistência em produção industrial. Fazer com que a atividade se profissionalize”, concluiu.

As informações são do G1.

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JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/06/2015

Sempre a imprensa é a culpada....
MARCELO DE REZENDE

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/06/2015

As colocações do texto foram retiradas de um contexto não descrito. Estive na apresentação e posso afirmar que as colocações do palestrante foram totalmente pertinentes diante de nossa realidade em relação à produção de leite.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/06/2015

O Fabio foi infeliz em suas colocações.E no caso dele não é que não conheça a realidade do leite no Brasil

Uma pena que na Academia ainda persista esse pensamento.

O leite é dos produtos mais carregados de subsidio e seu pequeno comercio mundial é cheio de preticas desleias de comercio.

O Brasil é aberto ao mercado externo mas corretamente se protege dessas práticas que tanto mal já fizeram à produção nacional.

Melhorar significa fazer escolhas. Talvez a escolha dos segmentos que o governo escolheu para fomentar seja equivocada. Mas nada a ver com abertura de mercado comparando baixa eficiencia do produtor brasileiro aos seus pares internacionais.
DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/06/2015

A tecnologia é muito importante na produção de leite, e isto exige  do produtor mais investimentos,  como também  mais tempo para cuidar do gado, e a mão de obra é cara e difícil, e se o produtor não morar na propriedade  está sujeito  a ser roubado, não só  os maquinários, como o próprio gado de leite, é o que está acontecendo e muito,  em minha região , e isto piorou mais com este govêrno do PT, que atrapalhou mais o pequeno produtor, que precisa de  um ou dois empregados, fora  a péssima remuneração do litro de leite, que está na faixa de  0,85 centavos .
RAFAEL NARLOCH DE ARAUJO

PALMAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/06/2015

Parabéns, Elvis Luis Basso pelo comentário.

Esses dados deveriam ser coletados de outra forma mais técnica, para não quebrar a media dos produtores profissionais. E  de regiões mais  avançadas com tecnologias.   
ELVIS LUÍS BASSO

PEJUÇARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/06/2015

Meu Deus! Quem é esse pesquisador? Trabalhei praticamente 10 anos no setor cooperativo (todo sócio tem direito a assistência, e aí você perde tempo com produtores que não tem aptidões e características para crescer e se firmar como bons produtores, são produtores de ocasião, querem crescer qdo o mercado está favorável e querem parar qdo o mercado está ruim, ou seja não precisam de técnicos, mas talvez de um piscológo). Hoje trabalho como autônomo com 20 fazendas e vejo essas crescerem em uma velocidade incrível com vacas produzindo acima de 9000 litros por vaca holandesa. Também tenho minha propriedade que trabalha com ótimos níveis de produção. Mesmo as propriedades que não tem assistência e conheço apresentam rebanhos com média de 20 litros por vaca dia o que sugere produção anual por vaca de aproximadamente 6 mil litros, ou seja, não aguento mais pesquisadores, palestrantes e textos colocando produções pífias por vaca com dados do IBGE, este, coleta dados de tiradores de leite que possuem uma ou duas vacas para a subsistência, tanto que o IBGE cita que temos 1,5 milhões de produtores, onde produtores mesmo que entregam leite para lacticínios não chega a 500 mil. Por favor, precisamos de diagnósticos precisos da produção por vaca, por produtor e isso passa por dados que devem ser originados através dos lacticínios e do sindilat. SEM SABER REALMENTE OS DADOS DE PRODUÇÃO DOS PRODUTORES BRASILEIROS, É DIFÍCIL TOMAR ATITUDES E POLITICAS PARA QUE ESSES CRESÇAM. SURGE UM MONTE DE PALPITE SOBRE OS RUMO A SEGUIR, ENQUANTO O PRODUTOR VAI CRESCENDO POR CONTA PRÓPRIA CONTRA TUDO E CONTRA TODOS.
GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/06/2015

Nós somos 1º no agronegócio? Baseado  em que números? Produção? Valor bruto? Exportação? Vejamos: somos o segundo em produção de soja, o Estados Unidos produz próximo de 6 X a produção nacional de milho, portanto gostaria de ver os números gerais de produção e valor de todos os segmentos do agronegócio nos estados unidos, china, india, rússia, para compararmos e termos dados para ver a nossa real posição, inegavelmente somos grande produtor e exportador, lider em vários produtos.

Abraços,



Genécio Feuser
JOSÉ HUMBERTO ALVES DOS SANTOS

AREIÓPOLIS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/06/2015

Abrir o mercado?

Como faz o Canadá, os USA a Europa?

Ora Dr. Fábio. A realidade é outra.

Comparar a produtividade de Israel c/o Brasil, sem levar em consideração o numero de animais e a área é não conhecer a realidade.

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