ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

O contexto social, a percepção de produtores de leite sobre a tuberculose e a sua relação com as práticas de prevenção

POR ALEXANDRE OLIVAL

ESPAÇO ABERTO

EM 16/03/2007

13 MIN DE LEITURA

1
0
Nos artigos anteriores discutimos as bases nas quais foi estruturado um programa de educação em saúde sobre tuberculose bovina no município de Carlinda, estado de Mato Grosso. Abordamos a relação existente entre os programas deste tipo e os modelos de desenvolvimento, crescimento econômico e da produção rural. Também especificamos a teoria de educação em saúde utilizada para a construção deste programa.

Na pesquisa que originou esta série de artigos, optamos por trabalhar com a teoria social cognitiva por entender que o comportamento em saúde, no caso, a prevenção da tuberculose bovina, depende tanto de opções individuais quanto do contexto social e cultural nos quais as pessoas estão inseridas.

Neste texto iremos apresentar as características do município de Carlinda bem como a situação antes da veiculação do programa educativo sobre tuberculose bovina. Todas as informações contidas no texto são decorrentes de 161 entrevistas realizadas com moradores locais no ano de 2005. Convidamos os leitores a lerem o artigo e discutirem quais estratégias de educação e extensão rural poderiam ser utilizadas neste contexto específico bem como quais os resultados que obtivemos com o programa de educação veiculado pelo rádio.

No final do texto, clicando nos links relacionados, você poderá ouvir quatro mensagens de rádio, de 30 segundos cada, feitas para alertar os produtores quanto à tuberculose.

1. Características gerais de Carlinda: entendo a situação atual dos moradores

O município de Carlinda está localizado a 750 km da capital de Mato Grosso, Cuiabá. Pertence a área considerada como floresta amazônica, fazendo parte da fronteira agrícola brasileira, sendo sua principal atividade a produção de gado de corte e leite. Entender as origens do município e sua história permite compreender em grande parte a situação atual de seus moradores.

Carlinda foi emancipada no ano de 1994, sendo sua formação ligada a um projeto modelo de assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em parceria com a Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC) na década de 80. Estas instituições selecionaram agricultores do Sul do Brasil, principalmente Paraná, em áreas consideradas de "pressão urbana".

No ano de 2000, o município possuía 12.296 pessoas residentes, das quais 75% residiam na zona rural e 25% na zona considerada urbana. Pode-se, entretanto, afirmar que praticamente todo o município pertence a área rural tendo em vista a profunda relação de todos os moradores com as atividades agrícolas.

O projeto de assentamento "Carlinda" foi considerado modelo para toda a região pois no seu planejamento constava toda a infra-estrutura considerada necessária para garantir o seu desenvolvimento: escolas a cada 8 km nas estradas vicinais, postos de saúde, núcleos habitacionais entre outras infra-estruturas. A produção de culturas perenes nativas estaria garantida e seria destinada a exportação pela CAC (cacau, cupuaçu, guaraná), assim como a assistência técnica.

O projeto Carlinda não conseguiu ser totalmente implantado devido a falta de crédito rural aos agricultores e a falência da CAC, o que, somado ao despreparo dos agricultores para a produção de frutas regionais e a degradação do solo, acabou resultando em sérios problemas na agricultura existente. No cenário acima descrito, a possibilidade de produção de leite surgiu como uma das últimas alternativas para as famílias assentadas, depois dos insucessos nas demais atividades. Desta forma, praticamente toda a área de lavoura do município foi transformada em pastagens, bem como o restante das áreas de floresta nativa.

Estes dados são relevantes pois indicam degradação do patrimônio dos moradores e, principalmente, fortalecimento de um sentimento de abandono por parte dos agricultores. Os sucessivos projetos fracassados, geralmente levados a cabo por gestores públicos, agentes de extensão rural ou mesmo lideranças locais, fizeram crescer um sentimento de "proteção" contra qualquer inovação.

Carlinda atualmente apresenta alguns dos piores indicadores de desmatamento, renda e qualidade de vida da região Norte de Mato Grosso. Vale destacar que no ano de 2000 mais de 45% da população foi classificada como pobre1, com renda per capita média na ordem de R$ 567,00 para os indivíduos considerados mais ricos e de R$ 20,00 para os mais pobres. A primeira vista, a pecuária de leite não conseguiu, sozinha, garantir a qualidade de vida para os assentados, sendo observados os processos de concentração de terras e de renda crescentes a cada ano.

2. Situação da produção de leite em Carlinda: entendendo os baixos indicadores de qualidade de vida

Carlinda é um município formado basicamente por propriedades familiares de leite: cerca de 93% das propriedades ocupam unicamente a mão de obra da família e o leite é uma das atividades principais para 70% dos estabelecimentos rurais. Além do problema crônico de renda, o desafio que atualmente mais contribui para a extinção destas propriedades familiares e sua incorporação em grandes fazendas é o desinteresse dos jovens em permanecer no município.

Assim, uma vez completados os estudos ou atingida a maioridade, os filhos dos agricultores procuram ocupações nas áreas urbanas dos municípios vizinhos ou adquirem terras em localidades mais distantes, repetindo principalmente no Sul do Pará e na região Noroeste de Mato Grosso o mesmo processo de povoamento ocorrido na região de Carlinda. Atualmente cerca de 55% dos agricultores do município possuem mais de 55 anos.

As propriedades de Carlinda possuem em sua maioria 10,5 ou 21 hectares. Desta área, mais de 70% está ocupada por pastagens. A média de produção é cerca de 40 litros de leite/propriedade/dia e 635,37 litros de leite/hectare de pastagem/ano2. Os baixos índices de produção indicam haver baixa produtividade na utilização da terra, resultando na baixa renda bruta gerada pela produção de leite. Estimou-se a média de um salário mínimo por mês de renda bruta total para as propriedades.

A existência da pecuária leiteira como única fonte de renda dos moradores locais parece ter origem em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar o processo de formação do município. A história de fracasso na produção e comercialização das lavouras temporárias e permanentes acabou "empurrando" os moradores locais para a produção leite, atividade capaz de gerar rendimentos mensais e desta maneira garantir a sobrevivência da família. Outro ponto foram os próprios programas governamentais de crédito rural. Estes programas, através dos agentes de extensão rural, foram direcionados quase que exclusivamente para a aquisição de vacas leiteiras, obrigando os moradores locais a ter unicamente como fonte de renda a produção de leite.

Mais do que culpar os moradores locais pela baixa produtividade da produção de leite, caracterizando-os como "não profissionais", devemos ter em mente o contexto no qual a colonização da região e a produção de leite surgiram. Muitos pesquisadores demonstram que o processo de colonização de toda a Amazônia Matogrossense, através do assentamento de famílias com origem no Sul do Brasil sem a garantia das condições mínimas para a sua sobrevivência, teria como último objetivo servir de base para a entrada de grandes empreendimentos agropecuários.

Desta forma, as populações mais pobres seriam usadas para "abrir a região", enfrentar todo o duro processo de colonização, para apenas "sobreviver" e, no futuro, serem anexadas como mão de obra barata para as grandes fazendas que se estabeleceriam na região. Independentemente da postura ideológica, este cenário é bastante evidente nos dias de hoje.

Considerando este grave quadro de pobreza e o histórico de abandono, as questões sociais e econômicas aparecem com muito mais destaque do que as questões de saúde animal na percepção dos agricultores locais. A pobreza passou a ser encarada como origem, e não conseqüência, dos problemas da produção rural ("...nós aqui temos uma produção fraca e os animais são ruins de leite porque somos todos pobres...").

De fato, populações empobrecidas percebem seus problemas de forma integral, sendo difícil ainda aceitar a idéia de prevenção. Isso ocorre pois, tendo que superar desafios diários para a sua sobrevivência, a população acaba desenvolvendo uma visão pautada no "aqui e agora", integrando questões sociais e econômicas às questões de saúde coletiva. Esta visão se choca diretamente com a postura preventiva e técnica dos profissionais ligados a extensão rural e a defesa animal.

Foi identificada grande desmotivação para a atividade leiteira como um todo, sendo que 81% dos moradores relatou não acreditar em um futuro promissor para a região, fato que explica também o abandono das zonas rurais pelos indivíduos mais jovens. Estes produtores relataram estar desmotivados com a atividade uma vez que não existe, na visão dos mesmos, apoio de nenhum tipo para a produção.

Dentre todos os pontos pesquisados durante o diagnóstico inicial, talvez o principal ponto foi a falta de motivação e descrença na capacidade de mudar a sua realidade. Trata-se de um aspecto capaz de atuar diretamente sobre todas as variáveis relacionadas a mudança de comportamento: se não acredito que sou capaz de sair de uma situação, não mudo meu comportamento pois acredito que todo esforço será ineficaz.

Abaixo, algumas expressões tiradas durante o diagnóstico inicial que demonstram a percepção de impotência frente a mudança da realidade:

"..o cara que é fraco tem que sujeitar a este tipo de coisa..."
Agricultor referindo-se ao baixo preço pago pela produção rural.

"...você está falando aqui com um cara conformado. Sou conformado com o preço do leite, conformado com tudo.."
Resposta de um agricultor quando indagado estava satisfeito com sua atual situação.

"...tirador de leite não vive, só engana a vida..."
Resposta de agricultor quando indagado se estava satisfeito com sua atual situação.

"...o jovem tem mais é que sair daqui. Vai fazer o que aqui? Ficar roçando pasto é coisa para velho ignorante e burro quem nem nós.."
Resposta de um entrevistado a ser indagado sobre o que está acontecendo com os jovens na comunidade.

Existem no município escritórios do órgão estadual de extensão rural e de defesa animal. No entanto, em nenhum momento tais órgãos foram lembrados de maneira espontânea como sendo de utilidade aos produtores. Além disso, quando mencionados durante a entrevista (em somente 1,24%), a ação de tais órgãos foi caracterizada como ineficiente e descompromissada tendo em vista que, na visão dos moradores, os técnicos estavam preocupados com aspectos pontuais (vacinações ou aprovação de recursos financeiros junto a bancos) e não com a totalidade das questões produtivas.

Os dados revelam que os agricultores locais percebiam tais órgãos unicamente como "transmissores de tecnologias" ou como "fiscalizadores", não atuando de forma sinérgica à forma específica de compreensão dos problemas por parte da população. Parece haver uma discrepância entre a visão técnica existente nestes órgãos sobre os problemas da produção no município e a visão popular, baseada na integração dos problemas e na falta de visão de prevenção. O resultado é um sentimento de resistência por parte dos produtores e de caracterização dos agricultores de "acomodados" por parte dos técnicos.

3. Comportamento em relação a tuberculose bovina

A tuberculose é uma doença amplamente conhecida dos produtores de Carlinda. (86,34% relataram conhecer a doença). Entretanto, 77,78% dos entrevistados citaram não conhecer nenhum prejuízo relacionado a tal doença. O principal motivo para este desconhecimento foi devido a uma possível falta de contato com a tuberculose, sendo comum expressões como: "graças a Deus aqui nós nunca tivemos a tuberculose no nosso gado".

Com relação conhecimento sobre os sintomas, 75,00% dos agricultores do município não souberam identificar ao menos um sintoma da tuberculose nos bovinos. O restante citou apenas aspectos relacionados ao período terminal da doença, como o emagrecimento pronunciado dos animais (13,10%), a tosse e outros sintomas respiratórios (7,14%).

Nas doenças crônicas, como a tuberculose bovina, a percepção somente dos sinais concretos traz importantes repercussões. A principal talvez seja a crença em uma "sanidade" inexistente. Isso porque, ao contrário das doenças agudas, nas quais os sintomas são claramente observáveis, nas doenças crônicas apenas os casos extremos apresentarão sinais característicos. Assim, animais doentes serão mantidos no rebanho aumentando os riscos de transmissão e, consequentemente, de prejuízos de todas as ordens para o agricultor.

Nesta pesquisa não foi levantada a prevalência ou a incidência da tuberculose bovina nos rebanhos de Carlinda. Entretanto, alguns fatores de risco para a tuberculose foram identificados nesta fase do trabalho. Um destes fatores é a grande comercialização de animais entre propriedades (trocas, vendas e empréstimos de animais). Dos 161 criadores entrevistados, 60,87% relataram comercializar freqüentemente animais, mas somente 3,73% citaram realizar exames de tuberculose nos animais comercializados. Isto faz com que haja uma movimentação grande de animais sem qualquer tipo de controle (os produtores desconhecem a necessidade de realizar exames de tuberculose nos animais a serem comercializados).

Outro ponto a se destacar nesta pesquisa é que em 100% das propriedades que comercializam animais, estes são incorporados ao rebanho diretamente após a compra, sem passar pelo período de quarentena. Dos entrevistados, apenas 1,24% relatou ter realizado exames para detecção da tuberculose, ao menos uma vez nos animais da sua propriedade. O manejo descrito está inadequado e não segue a recomendação técnica apresentada no PNCEBT.

Em relação à transmissão da tuberculose aproximadamente 96% dos entrevistados não souberam dizer como os animais de produção podem contrair a doença. Os aspectos citados foram: hereditariedade, alimentação (pastejo) e transmissão pelo contato da pele entre animais doentes.

Já a importância da tuberculose como zoonose foi mencionada por 44,10% dos entrevistados. Deve-se ressaltar que apesar de mais da metade dos produtores não reconhecerem a possibilidade de transmissão da tuberculose dos animais para as pessoas, praticamente todos citaram ferver o leite antes do consumo (o motivo, segundo eles, era para "garantir a saúde do leite", mesmo não associando com a tuberculose).

Observa-se que os agricultores locais possuíam uma visão baseada em aspectos concretos da tuberculose. Muitas vezes, quando indagados sobre por que não adotavam práticas preventivas ou se perguntados se conheciam casos de tuberculose respondiam que se tratava de uma doença ausente na região uma vez que, era raro observar os sintomas mencionados.

Por fim, 98,76% dos produtores citaram desconhecer o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose (PNCETB). Este aspecto é importante e merece ser destacado. Apesar de constituir-se em lei, a necessidade de controle da tuberculose ainda é de desconhecimento de grande parte dos produtores do município. Este fato provavelmente resulta da falta de diálogo entre os órgãos de defesa animal e a população em geral.

Observa-se assim que a população estudada encontrava-se distante do conceito de "comunidade saudável": aquela capaz de identificar e entender os determinantes e condicionantes da desigualdade, da miséria, de um meio ambiente insalubre, das doenças e do sofrimento entre seus membros, sendo capaz também de construir os meios de superação destes problemas, criando um referencial para o desenvolvimento sustentável que dê suporte a uma vida saudável e digna.

Especificamente em relação aos órgãos de defesa animal e extensão rural, a falta de sintonia com os interesses dos agricultores revela que as ações educativas precisam envolver tais órgãos, cobrando junto com a população a sua parcela de responsabilidade no controle das enfermidades e não simplesmente culpando a população pelo seu estado de perigo.

Considerando o baixo nível de conhecimento sobre a tuberculose e a distância entre agricultores e os órgãos responsáveis pela fiscalização e educação em saúde, pode-se inferir que, mais do que contribuir para o desenvolvimento do setor, o programa de controle de tuberculose poderá contribuir ainda mais para o processo de seleção natural que vem ocorrendo no meio rural brasileiro, obrigando aqueles produtores que não se enquadrarem aos comportamentos propostos (modelo do produtor "profissional"), abandonar a sua atividade produtiva. Ações preocupadas em reverter esta situação devem inverter a lógica destes tipos de programas, subordinando o ato pedagógico ao movimento dos próprios indivíduos, superando as limitações e opressões de suas vidas e não simplesmente adequando-os a modelos padronizados.
Resumindo, pode-se dizer que:

- A população encontra-se empobrecida, com abandono do campo pelos jovens e crescimento do sentimento de impotência perante os problemas e as contradições existentes.
- A tuberculose não é encarada como um dos problemas da produção, embora existam fatores de risco que justifiquem a existência da doença no município.
- Os moradores desconhecem aspectos específicos a tuberculose bovina, tais como sintomas, seu caráter crônico, formas de prevenção.
- Parece haver conflitos na forma de compreender as questões relacionadas ao desenvolvimento entre técnicos e produtores.

Neste quadro, convidamos os leitores a debaterem o que uma campanha educativa veiculada pelo rádio pode fazer. Será que apenas ações deste tipo têm a capacidade de reverter este processo, mobilizando os moradores de Carlinda para o controle e prevenção da tuberculose bovina? Até onde estes tipos de programas conseguem chegar?

Abaixo disponibilizamos alguns dos programas elaborados e veiculados em Carlinda. No último artigo da série, apresentaremos os resultados obtidos na pesquisa.


Ouça as mensagens de rádio feitas para alertar os produtores quanto à tuberculose, clicando nos links abaixo:

  • Mensagem 1


  • Mensagem 2


  • Mensagem 3


  • Mensagem 4


  • 1Considera-se "pobre" a pessoa com rendimento inferior a ½ do salário mínimo (IBGE, 2000).

    2Os indicadores foram calculados tendo como base a produção durante o período chuvoso do ano e uma estimativa dos agricultores locais para a quebra da produção durante o período seco tendo em vista a inexistência de qualquer forma de controle da produção nas propriedades visitadas.

    1

    DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

    5000 caracteres restantes
    ANEXAR IMAGEM
    ANEXAR IMAGEM

    Selecione a imagem

    INSERIR VÍDEO
    INSERIR VÍDEO

    Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

    Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

    SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

    Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

    ANTONIO PEROZIN

    VALINHOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

    EM 30/03/2007

    A situação descrita nesta matéria não é exclusiva dessa cidade. Aqui no interior de São Paulo a tuberculose bovina é tratada da mesma forma, ou seja, sem nenhum controle.

    Se forem feitos exames, como mandam as normas, teremos de abater pelo menos 30% do rebanho.

    Acrescenta-se também, que hoje a transmissão para o ser humano, tornou a tuberculose uma epidemia.

    Assine nossa newsletter

    E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

    Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
    Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

    Você já está logado com o e-mail informado.
    Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

    MilkPoint Logo MilkPoint Ventures