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Bezerras de leite pisam no acelerador e já ruminam aos 45 dias de vida

POR LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ESPAÇO ABERTO

EM 07/03/2014

8 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 01/09/2022

Parece mesmo que a Argentina é a “bola da vez”. Mesmo atravessando crises econômicas e administrações públicas desastrosas, possuem o melhor jogador de futebol, já tiveram um craque “todo atrapalhado, mas o era”, recentemente o Papa Don Pancho, fornecem ao mundo a melhor carne e agora passam a aportar para a pecuária brasileira uma valiosa contribuição.

Através deste texto que envio ao MilkPoint, descrevo breves linhas sobre um fantástico trabalho de pesquisa de cientistas argentinos, capitaneados pelo Med. Ver. Dr. Alejandro Lis, que conseguiu redesenhar, ou evidenciar, algumas incógnitas sobre a fisiologia digestiva de bezerros recém-nascidos.

Através deste sistema, os animais podem prescindir do leite ou sucedâneo na sua alimentação, muito antes dos sistemas tradicionais de desmame entre 75/90 dias. Esta nova técnica, permite que já aos 28/30 dias de vida possamos eliminar a dieta líquida, obtendo assim uma valiosa redução dos custos. É possível reduzir os custos de desmama de bezerras entre 30 a 50%, dependendo do número de dias em que a fazenda desmama atualmente, do uso de sucedâneo lácteo ou leite para alimentar a bezerrada.

Tal tecnologia já está difundida em mais de 12 países de pecuária leiteira expressiva. Dentre eles, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália, Uruguay, Chile e Israel há mais de 10 anos, chegando agora ao Brasil, através das parcerias eleitas.
Seu lançamento ocorreu em 2002, mas foi incorporada ao mercado neozelandês no ano de 2005, passando a ser referência mundial na cria de animais leiteiros e de corte, pois além de reduzir custos, através do excelente desenvolvimento ruminal que proporciona, obtemos animais saudáveis e com uma grande capacidade de conversão alimentar, prontos para a recria em idade muito jovem.

Na data da aprovação do sistema ao mercado neozelandês, um dos colaboradores do projeto, comentou que o sistema e produtos são muito mais que a união de pesquisadores, técnicos e alimentos: “a aprovação do sistema para o mercado da Nova Zelândia é como haver patenteado um relógio na Suíça”.

Contando já com mais de 4 milhões de bezerros atendidos, este inovador sistema de alimentação desenvolvido na Argentina, foi amplamente testado nos rebanhos de um corpo de mais de 60.000 associados, distribuídos em mais de 150 cooperativas daquele país. Ao ingressar no mercado brasileiro, diretivos da entidade, salientam que vencidas as barreiras de registros e importação, o sistema agora está maduro e ingressa firme ao mercado brasileiro.

A valiosa contribuição para esta nova fase que veremos, foi obtida através de trabalhos técnico-científico e campos experimentais de pesquisa, que desenvolveram um sistema de alimentação que promove um “starter ruminal”, antecipando o desaleitamento de bezerros (a) de leite e corte, através do desenvolvimento antecipado do rúmem.

As pesquisas, desenvolvimento e validação do sistema, foram realizados num campo experimental, próximo a San Nicolás, distando 230 km de Buenos Aires.

Um substituto lácteo sólido, que revolucionou os conceitos na cria de bezerras.

Voltando à história deste sistema, revela um de seus cientistas, que a equipe “escapou de conceitos estrangeiros sobre nutrição, para então gerarem um sistema próprio”, visto que os problemas recorrentes desde o início das pesquisas eram de que todos os estudos, técnicas e trabalhos científicos baseavam-se em modelos importados de outros países como EUA, França, Inglaterra e Nova Zelândia. Modelos estes, que raríssimas vezes são convalidados com nosso plantel bovino e tipo de solo da América do Sul, além do que apresentavam muitos resultados incertos.

Ante estas pesquisas, conseguiram “anticipar en la jugada”, em virtude de que este campo experimental, que sabiamente passaram a denominar de “campo de respuestas” permitiu que os 167 hectares destinados somente ao estudo e tabulações do Sistema Ruter e concentrados da cooperativa, possam enfim dispor de todas as variáveis existentes a nível de campo, para serem medidas e estudadas.

Dr. Alejandro Lis, idealizador do sistema, comenta que todos os trabalhos de pesquisa possuem um entrave comum, que é o de depender de fazendas de outras pessoas, animais cedidos, emprestados e de muito boa vontade de terceiros ou produtores dedicados em colaborar com as pesquisas. Após a implantação do campo experimental que deu suporte e respostas às provas e testes, salienta ele que “no hay mas verso” (não há mais conto ou suposições), nós trabalhamos com rebanhos e “vacas de verdad”, assim todos os problemas e dificuldades reais que qualquer leiteiro ou criador de gado de corte enfrenta, nós também temos nesta fazenda experimental. Diz ainda: “neste local, mede-se tudo, fazemos tudo de verdade e permitimos que o tempo nos dê suas respostas”.

Este projeto, que é a “estrela” deste grupo de pesquisadores, teve um importante investimento, desde suas etapas de investigação e desenvolvimento do produto até sistematizar e vincular os resultados do desmame antecipado aos avanços técnico-científicos necessários para melhorar a competitividade do setor leiteiro ou cárnico.

A etapa 1 dos estudos objetivou recolher um número máximo de dados sobre conversão, consumo, custo: benefício, avaliação de animais em diferentes sistemas de produção (pastagens, semi ou confinados), e por fim a sua aplicabilidade nos diversos sistemas que são praticados em outros países.

Após validamento de pesquisas no exterior, incluindo a Universidade de Oxford e no Brasil, podemos afirmar que já aos 35/40 dias obtém-se com este sistema, animais com o desenvolvimento ruminal comparável aos de 120 dias de vida, tornando-os desta forma ruminantes precoces e prontos para ingressar na recria.

Em contato com produtores, gerentes e responsáveis por bezerreiros nas fazendas, visitadas por mim em Minas Gerais, tive a convicção de estarmos diante de um processo inovador e que transcende os princípios da nutrição animal tradicional.

Observamos que passada a fase ou atitude contemplativa, consideraremos uma fase técnica, tendo então compreendido que o sistema é um insumo importantíssimo para a fazendas ou empresas rurais.

“Este sistema, assim que é entendido e visto como um recurso de produção com excelente custo:benefício, foi incluído rapidamente ao processo produtivo do nosso estabelecimento, pois percebemos que se trata de um sistema alimentar de bezerras totalmente diferente do tradicional ou o que tínhamos em uso até então” comenta o gerente de uma grande fazenda selecionadora de animais da raça Girolando no município de Uberlândia-MG.

Outro produtor em MG, que ingressou o sistema há 12 meses em sua fazenda, perguntado sobre a possibilidade de reduzir os custos, adquirindo bezerras desmamadas, salienta; “que não há apenas uma receita para se fazer bem todos os processos numa leitaria, mas que se tivermos uma cria de bezerras eficiente e com custo reduzido, o valor genético que se imprime é superior ao de adquirir animais no mercado com genética desconhecida ou duvidosa”. Sendo assim, optou pelo sistema de desmame antecipado, pois através do mesmo, disponibiliza-se um alimento seco, extrusado, de altíssima digestibilidade, com alta concentração de óleos e proteínas de ótima qualidade, de fácil fornecimento e tecnicamente vantajoso ao desenvolvimento ruminal dos animais.

Sobre o conceito de desenvolvimento precoce do rúmem, podemos dizer que este órgão, um dos 4 estômagos que os ruminantes possuem, é muito reduzido no bezerro recém-nascido, mas que com o passar dos dias de vida torna-se um dos órgãos vitais, pois é o compartimento onde são fermentados e absorvidos muitos nutrientes, que passam logo após a corrente sanguínea e vão assim nutrir as demais partes do organismo animal. Desta forma, o quanto antes tornarmos este órgão apto a desenvolver suas atividades como nos animais adultos, mais cedo teremos estes jovens animais, aproveitando os nutrientes das dietas sólidas oferecidas á eles, estas últimas muito mais econômicas que as dietas liquidas.

Rúmen Dorsal: comprimento da Papila aos 20 dias de idade (40X)

 


Rúmen Dorsal: comprimento da Papila aos 28 dias de idade (40X)

Fonte: ACA – AR

Podemos então afirmar que o sistema, obtém o fato do animal deixar de tomar leite o mais cedo possível, pois desenvolveu seu rúmen rapidamente e pode passar a aproveitar os alimentos sólidos.

Segundo seus pesquisadores, a antecipação do desenvolvimento ruminal que pode ser utilizado também na pecuária de corte, vêm de encontro à diminuição da importância da vaca como organismo alimentador de bezerros, pois torna estes, em pouca idade, animais preparados para aceitar altos níveis de suplementos a campo ou feed-lot, diminuindo assim a enorme doação por parte da vaca na lactação e, por conseguinte reduzimos os requerimentos nutricionais necessários da mesma.

O sistema para gado de corte possui a diferença ao destinado às leitarias, pelo fato de que se inicia aos 30/40 dias de vida da bezerrada, ou quando atinjam peso de aproximadamente 40/45 kg.

Diferentemente e como grande vantagem deste sistema de desenvolvimento antecipado do rúmem, obtemos bezerros muito mais adaptados na fase de recria se comparados com animais desmamados na forma clássica ou tradicional aos 180/200 dias, pois os que estão no sistema já não sofrem estresse pós-desmama.

“Podemos dizer que através do sistema de desenvolvimento antecipado do rúmem, certamente evoluímos ou avançamos a passos largos nos métodos de criação de bezerros”, comenta o Eng.Agr. Anderson Faria, de Uberlândia.

Simplificando o princípio da técnica de “starter ruminal”, podemos dizer que as bactérias colonizadoras do rúmem do recém-nascido, que aguardam a chegada de substrato alimentar na parte superior ou dorsal do rúmem, marcada pela data em que o bezerro começa a ingerir quantidades significantes de concentrado (normalmente após a desmama aos 75/90 dias de vida) passam a receber através do novo sistema, um alimento quase igual ao leite materno, na forma sólida, com capacidade flutuante no líquido ruminal, permitido ser atacado e digerido pela estabelecida, mas incipiente flora bacteriana, promovendo assim precoce produção de AGV (energia), absorção desta por perfusão, aumento de CO2 intra-ruminal, expansão de parede ruminal e aumento da área para crescimento papilar do rúmem.

Obtemos então, bezerros ruminantes precoces, desaleitados antecipadamente, com custo e mão-de-obra do bezerreiro bastante reduzidos, entregando a recria um animal altamente capacitado a digerir alimentos mais grosseiros e sólidos. E, fundamentalmente teremos fêmeas extremamente capazes de se alimentar com volumosos, pois seu sistema digestivo é muito superior em atividade e capacidade.


LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

Med. Vet. , Esp. em Gado Leiteiro - UFLA

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FRANCIELI GASPERINI

ÁGUA BOA - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO

EM 08/01/2021

Pesquisa para mim quando um bezerro remói o sumô escore pela boca tipo vomita em vez de engolir o o que pode ser?
MARCELO RIBEIRO RODRIGUES

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/03/2018

muita trovoada pouca chuva
ALITOM RAFAEL DOS SANTOS BRANDAO

ESPERANÇA NOVA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/03/2018

boa tarde, que ração recomendaria?
LECIMAR ALCÂNTARA

APARECIDA DE GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/03/2017

Boa tarde sr Luís! Poderia me enviar a planilha comparativa de desmama no sistema ruter??muito feliz com suas informaçoes, obrigado!!!
DANILO

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/12/2016

Parabéns pelo artigo Luís.
VERMILTON PEREIRA DE SANTANA

SERRA DO RAMALHO - BAHIA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 13/11/2016

       Parabéns Luis pelo seu ótimo trabalho.

Preciso mais informações sobre esse sistema RUTTER  e quem atende aqui na Bahia segue meu email vermilton14@hotmail.com  , desde já agradeço
ALEXANDRE BUENO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/06/2014

Luciana poderia me mandar a apresentacao para o email

Buenofloors@msn.com
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/04/2014

Boa Tarde Rubem

Agradeço novamente sua intervenção, pois muito oportuna.

Conheço e confirmo a qualidade inigualável dos produtos Supra, nasci e me criei aí no RS, portanto seria impossível não atestar o que vc. comenta.

Entretanto devo discordar nalgusn aspectos. Apesar de conterem tecnologias que buscam o mesmo fim, o Ruter possui distinta forma de comportamento dentro do rúmem do bezerro.

A exposição do mesmo as bactérias por sua flutuação num período muito superior é diferenciada realmente.

Da mesma forma, a ACA só distinguiu 2 empresas agrícolas para produzirem a soja e o milho desta formulação, pois as variedades foram selecionadas exaustivamente no sentido de atenderam características nutricionais que os pesquisadores argentinos deetrminaram serem imprescindíveis para que os resultados fossem atingidos.

Queiramos ou não, houve e há um enorme cuidado, esmero na elaboração do sistema e produto. Foram realizados massivos e exaustivos testes de laboratório e campo, adotando experiências locais, por isso os resultados serem tão consistentes.

Este produto como falei anteriormente, é exportado para muitos países tecnologicamente e gerencialmente mais evoluídos que a nossa média. Talvez este tenha sido o motivo maior de minha curiosidade em conhecer este sistema e buscar aprofundamento no sentido de tirar o melhor proveito de seu uso e reduzir custos nas fazendas que atuamos.

Um abraço


RUBEM ALEXANDRE MUNIZ FROSI

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 29/03/2014

Boa tarde, Luis;

Agradeço seus comentários. Mas necessito esclarecer o que não ficou bem compreendido: a minha afirmação é de que não necessitamos importar produto argentino, que bem conheço e que é eficiente nos seus propósitos e também questiono a matéria como trazendo novidade. O assunto é bem conhecido e antigo. Sou Gerente`Técnico em Ruminantes da Alisul Alimentos S.A., fabricante de produtos da marca SUPRA. Há 25 anos trabalhamos com suplementação de bezerras a partir de 3-4 dias de idade, desmamamos as mesmas com 35 dias de idade e entramos com feno a partir dos 60 dias de idade. As características destacadas no produto citado, Ruter, estão contempladas nas nossas rações TERNEIRA LAMINADO E BABY LAMINADO, Milho pre´-cozido e laminado, algo parecido com o Flaked corn norte americano é por nós utilizado durante todo este período nestes produtos. Este também apresenta características de baixa densidade e alta formação de ácido butírico, o verdadeiro promotor do desenvolvimento da função ruminal precoce. Nos últimos anos trouxemos o prof. Alois Kertz,o qual citei no último comentário, e ele avalizou a adequação dos nossos produtos e do programa que cito em relação à díade de desmama e de entrada do feno somente a partir dos 60 dias de idade. Podemos garantir a partir deste programa consumo de mais de 1000 gramas aos 35 dias de idade sim e, em consequência vemos quase diariamente bezerras ruminando até mesmo antes dos 45 dias de idade e com ganhos de peso que colocam as bezerras acima do padrão da raça criada. Portanto, repito:a minha afirmação é de que não necessitamos importar produto argentino e questiono a matéria como trazendo como novidades o desmame antecipado, o retardamento do uso do feno e a ruminação já aos 45 dias de idade. E temos feito isso com produto nacional, provavelmente mais barato que o importado e pelo Brasil inteiro. É só informar-se com o pessoal do seu estado que trabalha com Supra. Ainda ressalto, não importa para nós se os fenos aqui do sul são melhores ou piores, pois para esta categoria e idade que falamos, ele não tem nenhuma importância, já que sua importante missão, a de estimular o desenvolvimento muscular e os consequentes arqueamentos de costelas e aumento da capacidade corporal, digestiva neste caso, será atendida a partir dos 60 dias. É isto o que mostram as pesquisas por ti mesmo citadas.
LAERCIO DE OLIVEIRA FRANCISCO

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 29/03/2014

Boa  tarde



                       

Luciana



Por favor me envie a apresentacao do programa via email

laerciolivefco@hotmail.com



agradeco a sua atencao               
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/03/2014

Bom Dia Rubem

Agradeço pela participação e comentários.

Para tentar traçar uma linha de raciocínio parecida com a sua, comparemos a evolução dos carros. Nas décadas de 40/50, haviam carros bons, mas me diga qual a velocidade que atingiam? Hj. também temos ótimos carros, mais modernos lógico, mas suas velocidades máximas e desempenho, apesar de serem os memos veículos a transportar pessoas, atingem velocidades 4 ou quem sabe 5 vezes superiores aos de antanho.

Assim são as tecnologias, pesquisas e novos pesquisadores, evoluem.

Infelizmente discordamos em vários pontos:

1 - Feno: - Aí no sul, temos excelentes fenos devido a qualidade das leguminosas ( trevos , cornichão, alfafa ), volumosos estes de altíssima palatabilidade, digestibilidade e níveis bromatológicos insuperáveis. Aliados á azevéns e aveias.

Esta não é a realidade do nosso brasilzão. Por aqui as gramíneas que permitem fenar, são de altíssima FDN, baixa palatabilidade e no período de fenação chove pra caramba.

Trazer aí do sul os bons fenos fica muito caro.

2 - Diarréias - as técnicas de aleitamento com volumes diários elevados, promovem invariávelmente diarréias que levam muitos bezerros a óbito.

Dizem os defensores desta tese, que se não explorassemos as vacas, que elas seriam responsáveis por criarem seus bezerros com o leite produzido.

Aqui há que considerar o seguinte:

- As vacas brasileiras na média, produzem leite suficiente para criar talvez um gato;

- Solto ao pé-da-mãe ele mama inúmeras vezes, pois seu abomaso tem pouca capacidade volumétrica. Agora faça um bezerro tomar 3 mais litros de uma vez e ele vai "mijar leite pelo reto";

4 - Force a ingestão de concentrados em bezerros e este incipiente rúmem, diminuirá enormemente a capacidade de povoamento bacteriano, pois estará sempre com pH muito reduzido, em acidose;

3 - Vc. não consegue no sistema tradicional fazer um terneiro comer 1000 gramas de concentrado aos 30 dias, com o sistema de starter ruminal e antecipação de desaleitamento isso ocorre:

4 - Os níveis nutricionais do produto em apreço, fornecem a cada 100 gramas o  correspondente a + _ 1litro de leite, assim ao ingerir 1000 gramas estamos fornecendo quase 10 litros de leite, mas na forma adequada, sólida e flutuante.

5 - Este sistema é referência em nutrição de terneiros nos principais países produtores de leite do mundo, onde as melhores tecnologias estão a prova todos os dias, acho que não seremos nós a condenar;

6 - Posso lhe enviar uma planilha de custo comparativo, mude nela os dados que desejar e asseguro-lhe que não consegue obter menor custo:benefício;

7 - Por fim, o que fiz através do artigo que escrevi, foi informar ao nosso produtor que ele dispõe de uma excepcional ferramenta para a cria de bezerras, e, para ser bem sincero, cheguei muito atrasado, pois em SP e MG, como vc. pode ver nos comentários acima, o sucesso do sistema já está consolidado em fazendas de leite que adotam muita tecnologia e aprovam ou desaprovam produto.
RUBEM ALEXANDRE MUNIZ FROSI

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 25/03/2014

Bastante interessante o artigo, mas há aspectos a destacar: primeiro, temos que ter claro que o sistema apresentado é comparado no artigo e nas pesquisas que deram origem ao mesmo, ao sistema tradicional argentino de desmame tardio. O próprio artigo menciona que no sistema tradicional, a terneira somente ingere quantidades expressivas de ração aos 75-90 dias de idade. A partir deste ponto de vista, temos que considerar que já existe há muitos anos no Brasil tecnologia em produtos e programa nutricional capaz de desmamar as terneiras aos 35-50 dias de idade, respaldado por pesquisas que desde a década de 1950, demonstram o que aparece no artigo atual como novidade. Ora, o benefício não está em importarmos um produto de país vizinho, de alto custo e dificuldade de acesso, mas sim em fornecer um produto adequado ao objetivo de acelerar o desenvolvimento da função ruminal da terneira e desmamar cedo. E isso já temos. Basta informar-se com algumas das empresas de nutrição que já adotam a mais de 25 anos tal procedimento, que em geral deve vir acompanhado do atraso para 60-90 dias de idade na entrada do feno. E o resultado será o mesmo: terneiras ruminando aos cerca de 40-50 dias de idade, com custos bem inferiores de aquisição do insumo ração inicial. Consultem os artigos do professor Alois Kertz, especialista em bovinos leiteiros jovens e consultor do NRC, que verão que esta "novidade" é já antiga e amplamente adotada.
LUCIANA FERRI FRARES

CARAMBEÍ - PARANÁ

EM 18/03/2014

Boa noite.

Relembrando: meu trabalho com o Ruter é somente no Paraná.

Para informações sobre outros estados favor aguardar o contato.

Grata.

Att.
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/03/2014

Edvanildo

Boa Noite

A Luciana responde pelo estado do Paraná.

Aguarde contato.

Sds
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/03/2014

Boa Noite Seu Fernando

Agradeço pela palavras de entusiasmo e agradecimentos.

Conte conosco neste trabalho e leve a certeza de que a conclusão será de enorme sucesso.

Obrigado mais uma vez pela confiança depositada em nosso trabalho.
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/03/2014

Caro Luan

Boa Noite

A Luciana está no Paraná, anote meu e-mail que poderei lhe fornecer os contatos dos técnicos em sua região.

Sds

Luis Einar Suñé - einarsune@hotmail.com


ADVANILDO GONÇALVES

SÃO CARLOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2014

Boa noite

Luciana



Por favor me envie a apresentação do programa via email.



advanildo@gmail.com



Agradeço atenção e aguardo.
FERNANDO CERÊSA NETO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2014

Parabéns Luis! Posso testemunhar sua dedicação e segurança nas lides rurais. Agradeço ter iniciado o processo em minha propriedade. Posso afirmar, embora não concluído o ciclo, que o trabalho caminha de forma a se prever um final compensador.

Obrigado e um abraço.

Fernando Ceresa
IREZÊ MORAES FERREIRA

SÃO JOSÉ DOS QUATRO MARCOS - MATO GROSSO - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 14/03/2014

PARABÉNS PELA MATÉRIA - GOSTARIA DE RECEBER A PLANILHA COMPARATIVA ENTRE O SISTEMA RUTER E O DESMAME TRADICIONAL.

PORTANTO ENVIO MEU e-mail - ferreira_empaer@hotmail.com

DESDE JÁ AGRADEÇO A ATENÇÃO
LUAN CAMPOS DE MOURA SOUZA

IBERTIOGA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/03/2014

Boa noite Luciana! gostaria de saber de vc como é feito o starter ruminal? obrig

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