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É possível termos uma nova relação entre produtores e indústrias? |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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CÉSAR ALBERTO COUTINHONOVA PRATA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/01/2015
A observação de que a Industria esta, MÍOPE , RETROGRADA , PREDADORA E TRUCULENTA, vale muito e é facil ser observada no campo, enquanto falamos em montanha russa, Spot's e outros grafismos, a industria empata sua moda da maneira que mais lhe convier. Senhores a base de tudo, o produtor, é muito mal tratado pela industria e governo, que assobia com financiamentos, e nada mais, o MAPA não tem competencia nem para gerir uma Instrução normativa, essencial a produção. E ai aparecem os milagres, como adulterações, uma infinidade de industrias mal geridas quebrando, e deixando muita gente na mão, ainda cooperativas que insistem em quebrar, isto é coisa da estupidez de quem se propõe a dirigir tudo isto, se tivessemos governo sério, teriamos leite serio, com valor real ao produtor, com industrias sérias, e as duas pontas ganhariam, produtor e consumidor, e não somente industria e governo. Infelizmente sabemos o que fazer, mais não sabemos fazer.
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ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/01/2014
Marcelo, de uma certa forma, as cabeças pensantes do setor devem saber que as todas oportunidades dos atípicos anos de 2012 e 2013, sem exceção, surgiram da sorte ou azar oriundas de conjunturas alheias ao nosso controle, como foi a seca dos EUA em 2012 (azar), seca da NZ em 2013 (sorte), desvalorização do Real (sorte), supersafra em 2013 aqui e nos EUA em ano de leite curto (sorte), etc...
Em algum momento precisamos decidir que não podemos viver apenas de sorte e azar. Por outro lado, regulação governamental, nem pensar; já sabemos que quanto mais (esse) governo intervir, pior será. Melhor o mercado puro baseado em commodities afetadas por custo de produção do que governo irresponsável opinando em produto da cesta básica. Respondo sua pergunta argumentando que a lição inicial é implantar a IN62, mas principalmente a indústria assumir seu papel de obstruir a entrada de leite fora das normas nas fabricas. Para a inovação temos bons exemplos como a Vigor, que passou de uma base de R$ 6/kg do iogurte commodity para R$ 12 do Grego, o UHT Ninho, que tem um alto premio do mercado e não reduziu seus preços significativamente recentemente e o próprio exemplo da Danone, já discutido. Diria que algumas coisas só precisam ser copiadas, outras intensificadas. Mas não podemos achar que vivendo da mesmice vamos crescer. Só crescemos horizontalmente porque o país tem fronteira agrícola em expansão. Mas isso tem fim e está chegando lá. abraços, |
RODRIGODIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 24/01/2014
Saudoso JOSÉ GUANAES BARBOSA DE SOUZA da Bahia,
O leite produzido no Brasil era captado e com todo seu processamento feito por Cooperativas e associações que eram administradas por produtores rurais, pelo menos aqui em Minas Gerais era assim, toda cidade tinha sua cooperativa. Um tio avô foi um dos maiores presidentes da Cooperativa da minha cidade, por concidencia conversei essa semana com um ex funcionario da mesma coperativa, o que produtor rural associado na época ganhava com 100 lts de leite dia, hoje não ganha com 500 lts dia, porque o preço pago ao produtor rural é defasado. Só que como todo atividade no Brasil, com pessimas administrações as vezes até "suspeitas" maioria dessas Cooperativas\ Associações quebraram e foram engolidas por mega empresas do setor. Foi maior tiro na asa do produtor de leite no Brasil 1º Fim do preço do leite tabelado pago ao produtor 2º Essa falta de proteção as coperativas pelo governo e também impunidade que temos no Brasil, cada um rouba e fica por isso mesmo |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 24/01/2014
Roberto,
Obrigado pela contribuição. A situação do UHT, a meu ver, é a seguinte: de fato, a elasticidade-preço é mais baixa, embora exista. O fato de ser mais baixa faz com que a volatilidade seja naturalmente maior. Explicando: se o preço está alto, como estava (pelo menos relativamente ao que era), o consumo demora a cair e, nesse período, a oferta continua estimulada, conforme você mencionou. Com a oferta continuamente mais alta, como os dados do IBGE claramente mostram, sem receber sinais de que precisa diminuir (isto é, algum ajuste de preço), problema vai se avolumando, sendo inevitável a formação de estoques e uma conseqüente queda de preço. É oferta e demanda. Claro que a atuação do varejo, que se aproveita bem disso, aliada a pulverização do setor, indústrias que precisam desovar rapidamente, falta de informação, forte dependência das grandes redes, tudo isso piora a situação e faz com os preços caiam ainda mais. Uma vez os preços estando baixos, a elasticidade-preço mais baixa volta a atuar. Mesmo com preços baixos, o consumo aumenta pouco, o contrário do que ocorre por exemplo com queijos e iogurte. Isso significa que o desestímulo é maior e a oferta tende a se corrigir em excesso: em outras palavras, os preços baixos não resultam no aumento de consumo que gostaríamos, e o desestímulo continua, com a indústria realocando para outros produtos e o produtor pisando no freio, até começar a faltar leite e começar o processo inverso. Assim, a meu ver não se trata de não precisar cair ou subir, mas sim de que é um processo natural de oferta e demanda que, no caso do UHT, é intensificado pelo fato da elasticidade-preço ser baixa, e pelas imperfeições de mercado. Concordo com você sobre mecanismos de previsibilidade de preços para pelo menos termos uma sinalização e uma margem de manobra para ações prévias, bem como outras estratégias. Mas a meu ver a única maneira de resolver mesmo isso é termos um mercado como o canadense: totalmente regulado pelo governo e isolado do mercado externo. Não estou defendendo isso, apenas teorizando. Mesmo o mercado norte-americano, que possui forte regulamentação com as federal orders, apresenta grande volatilidade, sem falar no neozelandês, dependente do mercado externo, e mesmo do europeu, ainda mais regulado. A questão da inovação, como você colocou, da qualidade, do fomento às exportações e do marketing institucional permanecem pontos a serem trabalhados. Mas como fazer isso se, com o desestímulo, teremos em algum momento uma forte subida novamente, onde quase todos vão buscar maximizar os ganhos de curto prazo, surfar a onda de preços e oportunidades, e esquecer os problemas crônicos? Abraço |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 23/01/2014
Marcelo, como está hoje, de fato o leite participa de um mercado puro; também concordo que sua maior expressão é o spot.
A discussão na "Montanha Russa" seria cômica se não fosse trágica. Produtores culpando a indústria por uma baixa deliberada nos preços e industriais continuadamente "alertando" produtores que o aumento da oferta era o causador da derrocada dos preços ao consumidor. Os produtos eleitos para esse alerta foram o UHT e muçarela, as duas principais commodities do mercado doméstico ao lado do sempre decadente leite em pó. Não há dúvidas que os preços do segundo semestre de 2013 foram estimulantes e aumentaram a oferta. Por outro lado, produtos de baixa elasticidade de renda (onde a redução do preço não aumenta significativamente o consumo) como o UHT, não tem qualquer motivo para cair de preço, a não ser que o elo seguinte - varejo - pressione financeiramente as industrias economicamente mais frágeis e isso cause um efeito dominó no mercado. As mais fortes certamente não entraram nessa. Nesse caso (que me parece real), veja que não há relação entre o aumento de oferta e a pressão do varejo; apenas alguns industriais mais frágeis ou oportunistas "furando" a base de preços ao consumidor reconhecida como "sustentável" pelo mercado como um todo. Esse valor sustentável me parece estar entre U$ 0,80 a U$ 1 para o UHT ao consumidor e não só aqui mas no mundo todo. Como o mercado é puro, esse reflexo da fragilidade industrial reflete diretamente no preço ao produtor via lei da oferta e demanda, tecnicamente uma situação que ocorreria mesmo sem a queda de preços ao consumidor. Nada mais transparente. O que falta então? Duas lições de casa tanto ao produtor como á indústria: (i) estímulo aos critérios de qualidade (IN62) e eficiência (com vistas na redução de perdas), como o ganho de escala por exemplo e (ii) união de ambos em projetos normativos (governo) que estimulem mecanismos de mercado com vistas na estabilização dos preços, como bolsa de futuros, crédito para estocagem, barreiras a práticas desleais de comércio e crédito para investimentos, tanto para produtor como indústria. Sem essa etapa vencida, não há o que fazer para um melhor relacionamento entre esses dois agentes. Certamente o projeto da Danone é um diferencial, baseado na mitigação da agregação de valor do produto final. Fica aí um ótimo exemplo para a indústria de UHT, que nos últimos 25 anos sequer se mexeu para retirar o citrato de sódio e o atual binômio de tempo e temperatura do tratamento térmico. Onde estão as inovações, como exemplo, os modelos entre 90 e 120ºC de tratamento térmico com envase asséptico que existem na Europa? Por que continuamos "furando" os critérios já reconhecidos da IN62 na compra do leite? Em outros países, apenas isso já representa uma fraude, quiçá o que se faz por aqui com ureia e formol . Certamente temos que evoluir, mas para isso, antes, precisamos nos mexer. abraços. |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 20/01/2014
Obrigado a todos pelos comentários. Estive de férias nos últimos 12 dias, mas acompanhei as postagens. O assunto é realmente interessante e fico feliz que tenha estimulado tantos comentários.
Um outro ponto adicional que vale a pena mencionar e que acabei não colocando é que, no que se refere a leite, o Brasil é praticamente único entre os países que produzem quantidades significativas de leite. No geral, ou o domínio é total das cooperativas (reduzindo em muito essa questão do conflito entre os elos), ou o mercado é altamente regulado pelo governo, ou ambos, como é o caso dos EUA e Europa. São poucos os exemplos de países com cooperativas com menos de 50% da captação e pouca interferência do governo - Austrália é um exemplo. Acredito que as mudanças podem ocorrer, mas o processo é lento, envolve risco, envolve investimentos por parte da indústria, envolve mudança de enfoque por parte de produtores e indústria, envolve inteligência no processo. Tivemos sucesso até agora? De certa forma, sim. A produção vem crescendo de forma forte nos últimos 20 anos, a produção inspecionada mais ainda, o mercado se desenvolveu muito. O modelo atual, porém, é garantia de sucesso no futuro? Aí cabe o questionamento, nesse contexto em que segurança dos alimentos será cada vez mais um ponto relevante, além dos outros aspectos mencionados. Paulo Fernando, se achar interessante disponibilizar um draft do contrato, mande para mim por favor e conversamos sobre como usar o material. Michel, interessante a ideia, vou pensar sobre como viabilizar. Abraços a todos, Marcelo |
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVANOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 14/01/2014
Prezado Marcelo,
Finalmente você trouxe a tona o ponto central dos vários problemas que a cadeia apresenta. Meu ponto de vista como produtor é que se não acontecer esta aproximação entre indústria e produtor, isto é, se continuar no atual formato, logo não teremos mais como incentivar o setor primário a continuar na atividade. Não temos como fazer planejamento, não existe poupança devido as baixas margens. Diante de tantas incertezas, fica mais fácil tomar a decisão de abandonar a atividade, do que se desgastar com a indústria que somente olha o próprio umbigo. Se não acontecer uma conscientização da real situação do produtor de leite, no médio e longo prazo, teremos que nos conformar em sermos importadores de lácteos, dando espaço a paizes concorrentes que apresentam condições muito menos favoráveis a produção do que as que temos aqui no Brasil. |
JOSÉ GUANAES BARBOSA DE SOUZASALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/01/2014
Marcelo, parabéns pela bela análise.
Como ex-gerente comercial da DANONE e VALE DOURADO e atual produtor de leite, acredito que a indústria irá procurar caminhos mais saudáveis quando o produtor tiver outras alternativas de renda e começar a reduzir sua oferta aos laticínios. Essa redução poderá ocorrer de várias formas, inclusive através da transformação do leite in natura em derivados, a partir da organização dos próprios produtores, seja por COOPERATIVAS OU ASSOCIAÇÕES. A política centrada na filosofia de que ninguém pode ganhar sozinho é extremamente saudável, mas acredito ainda não há maturidade nesse seguimento para isso. |
ARNALDO BANDEIRACURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 13/01/2014
Parabéns Marcelo. Ótimo artigo! O assunto vale um Seminário. Considero esse o maior ou pelo menos o mais central entrave para o pleno desenvolvimento da cadeia do leite. Penso que é dele que decorre os principais problemas da cadeia produtiva: baixa produtividade/atraso tecnológico, custos altos da logística, baixa qualidade da produção e outros tantos. Vejo poucos abordando esse tema e de outro lado, quando o assunto é preço do próximo mês todo mundo se interessa. Uma relação produtor-indústria fundada apenas no preço é muito frágil. É preciso incorporar muitos outros fatores - que vc colocou muito bem - para torná-la forte e duradoura.
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ELTON BELETATTI MARTINSSÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 13/01/2014
Excelente artigo Marcelo. Essa "montanha-russa" toda é desfavorável tanto à indústria quanto aos produtores, muitas vezes fazendo com que apenas o varejista (atacados/supermercados/etc.) tenha lucros reais e efetivos com o leite. E é justamente o varejista quem tem menos envolvimento com a cadeia leiteira. Apenas recebe o produto e vende ao consumidor final.
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PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVAVALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/01/2014
Sr. Fernando Back.
A mais de uma década a Aplisi, que hoje representa quase 50 produtores e 15 milhões de litro no contrato anual, comercializa o leite de seus associados via contratos. Grandes e médio laticínio tem sido parceiros dos produtores da Aplisi nos estados do Rio e MG. Qualidade em plena evolução, com acompanhamento da Clínica do Leite, e fidelidade total dos produtores ao comprador. Um draft do contrato pode ser fornecido, uma vez que a filosofia da Aplisi é contribuir para o progresso do produtor de leite, associado ou não. A discução gerada pelo Milkpoint, mais uma vez, é muito oportuna. O Santiago nos conhece. Com certeza o Marcelo também. Abraço. Paulo Fernando. |
LUCAS FERREIRA DE AGUIARPATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 11/01/2014
11.01.2014
Prezado Sr. Marcelo, acho que a desconfiança entre produtores e indústrias que sempre existiu vai continuar por mais algum tempo. E acho que a culpa é das indústrias e supermercados. Veja o que está acontecendo agora, a ração teve um aumento de mais de dez por cento, o preço do litro de leite pago ao produtor, que em outubro era R$1.16 esse mês caiu para R$0.98 o litro, uma queda de dezesseis por cento. Mas o problema que nos faz desconfiar da indústria, é que nos supermercados de Belo Horizonte um litro de leite custa R$2.67, e em Patrocínio é vendido a R$2.90. Como confiar num setor que continua a ganhar muito em cima dos preços pagos ao produtor ? Atenciosamente Lucas Ferreira de Aguiar. |
ME. JAMIR RAUTA®PATO BRANCO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 11/01/2014
Bom dia.
Marcelo, muito bem apresentado o material. Justamente tudo que falou tenho trabalhado em meu trabalho final de Mestrado. Minha pesquisa esta totalmente direcionada para essa "solução". Com base em alguns dados e pesquisa de campo, posso dizer o seguinte: existem muito mais coisas em torno desse relacionamento do que simplesmente compra/ vende/ preço. Comungo oque todos os demais colegas comentaram, entretanto, digo que iniciativas devem vir de todos os lados. E coloco como a cereja do bolo, a confiança de e entre as partes. Talvez seja audacioso oque vou falar, mas penso que a partir da entrada e cobrança definitiva da N61, leis mais claras e aplicadas, bem como o próprio mercado do leite mais profissionalizado, haverá uma peneira no mercado, e permanecerá apenas industrias responsáveis, comprometidas, assim como produtores. Saliento, o mercado do leite precisa se profissionalizar, e muito. A questão é simples, fazer tudo e depois fazer mais. Sejamos Incríveis. Grato Jamir Rauta |
FERNANDO BACKFORQUILHINHA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/01/2014
Prezado Marcelo.Como membro e gerente de uma cooperativa de produtores de leite, temos as mesma avaliação.Nos elos que compõe a cadeia produtiva do leite, a indústria nos vê como meros fornecedores de matéria prima, e como tal procura o menor preço com a melhor qualidade.Enquanto que o supermercadista, recebe a vista e paga aprazo e impõe regras ao industrial para comercializar os seus produtos.O elo da produção (o menos organizado) fica na ponta da cadeia onde indústria e supermercado compõe margens estabelecidas o repasse final da conta desaba no produtor isolado e desorganizado.Estamos negociando o leite em conjunto a muitos anos , com um pagamento de qualidade que tanto bonifica como multa .porém procuramos minutas de contrato para servir de base de estudo a fim de implantarmos um contrato, pois nossa negociação é mensal .pode me auxiliar?
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MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 08/01/2014
Caro Marcelo, parabéns.
O Milkpoint, maior canal de comunicação da cadeia produtiva do leite brasileira, não poderia organizar um encontro entre os representantes das maiores indústrias processadoras do país afim de realizar uma rodada de discussões a respeito dos maiores desafios da produção nacional? |
CLAUDIO FURTADO SOARESVIÇOSA - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 07/01/2014
Prezado Marcelo, parabéns pelo editorial.
No meu entendimento temos que considerar a "Cadeia de Valores" deste Setor, envolvendo não só o produtor de leite e a indústria. Se considerarmos também o setor varejista, os fornecedores de insumos (tanto p/ produção do leite quanto p/ indústria), a logística e os serviços especializados, perceberemos agregação de valores algumas vezes acima da contrapartida representada pelos produtos e/ou serviços oferecidos. Entendo também que estes setores se fortalecem com estratégias baseadas em inovação e qualificação de suas equipes. Assim, temos também que perseguir essa estratégia, com maior intensidade na produção e industrialização do leite, para garantirmos competitividade. |
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