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As crises de imagem na era do Facebook e WhatsApp: estamos preparados? |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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OSVALDO FILHOALAGOA - MINAS GERAIS - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ) EM 14/09/2016
Muitas empresas ainda não se atinaram pra força da internet!
Ao ler o fim do seu artigo lembrei daquele ditado: é melhor prevenir, do que remediar! A internet não lida muito bem com alguns assuntos. E o barulho é alto. |
RAFAEL RUBINIFAXINAL DOS GUEDES - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/09/2016
Faz tempo que venho dizendo que o Facebook deveria ter a opção Pesquisar antes de compartilhar, para que as pessoas realmente se informem antes de sair compartilhando e sobre todos os assuntos não só o leite.
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SERGIO KORYTOWSKIPROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/09/2016
Logo que comecei a ler a avalanche de notícias nas redes sociais, me vieram dois pensamentos à cabeça: primeiro, o emocional, uma mãe perde um filho por um envenenamento ao qual ela não tem a menor culpa; segundo, o tema muito bem exposto pelo Marcelo Pereira de Carvalho, da empresa produtora ter a sua imagem destruída, sem ainda se saber se é ela a culpada, ou não, e mesmo ainda se considerando, caso ela fosse culpada, obviamente e logicamente teria sido um erro de fabricação, mas nunca proposital. Temos de convir que hoje em dia, é muito mais fácil falar mal dos outros do que ver os seus próprios erros. Temos também de reconhecer, que a imprensa é fraca nas pesquisas das matérias, muitas vezes havendo falta de seriedade ou de profundidade do assunto. Mas temos também de entender, que com as redes sociais pode se propagar, e mais rápido do que imaginamos, qualquer tipo e vínculo de notícia. Eu acredito que uma empresa castigada por falsas informações ou, como no caso, arbitrariamente, deva estar bem preparada e consciente para colaborar nas informações, a fim de que a sua própria humildade, lealdade com seu público e uma consciência tranquila estejam sempre transparentes, pois mais cedo ou mais tarde, a verdade virá à tona e com isso demonstrando que não é ela, a empresa, a culpada.
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ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 12/09/2016
Marcelo acrescento ainda a esse fato a premente demanda da cadeia no que se refere à atenção às normas de produção no setor primário. As indústrias também deveriam se preocupar mais em receber o leite cru com rastreabilidade e dentro das normas. Estamos sempre atrasando esse processo, especialmente no leite spot. Testes sob responsabilidade do produtor na fazenda, como já acontece em outros países, deveria ser uma meta das indústrias que querem fidelizar seus produtores e garantir o que produzem aos seus consumidoes.
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ANDRÉ GONÇALVES ANDRADEROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 09/09/2016
Não.
Não estamos. Ninguém está! Se um jornalista, ainda que tenha a liberdade de imprensa, comete uma infâmia, difamação ou publica uma mentira, ele poderá responder por isso. No caso das redes sociais, não há controle. E em um mundo onde a cada dia que se passa mais seres o populam e cada vez com menos instrução, "cultura educacional", principalmente de valores, não há de se esperar outra coisa. Teremos que encontrar uma solução para isso. Mas será que seremos capazes de promover e implantar as soluções. Creio que não. Nos resta então, somente cuidar e zelar muito como disse a Roberta. Lembrando Roberta, que não houve falhas no fato utilizado como exemplo pelo Marcelo, cometido pela empresa processadora. Envenenar queijos para ratos era fato comum a tempos atrás...e isso era realizado não pelas empresas e sim pelos próprios consumidores. Talvez esse seja o ponto a ser discutido: até onde quem fabrica é responsável? Transportes incorretos, refrigeração incorreta, acondicionamento na casa do consumidor inadequados, etc. Para os que tem fé, orar pra evitar que algo parecido aconteça com vossas empresas e marcas. |
ROBERTA ZÜGECURITIBA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 09/09/2016
Marcelo
Ótimo artigo. Um processo de certificação de cadeia tem como um dos intuitos garantir esta rastreabilidade e levar segurança ao consumidor. Desde o início, quando recebi várias mensagens perguntando o que realmente havia acontecido (imagino que o mesmo tenha acontecido com diversos profissionais da área), tentei explicar que um caso agudo como aquele, deveria ser muito mais que um erro de processo ou da qualidade do produto. Mais ainda, por ser algo insolado. Espero que em breve possamos ver nas gôndolas do supermercado, como vemos nos produtos europeus, selos que realmente sejam a tradução da qualidade e da segurança do produto, que possam ser rastreados e sejam reconhecidos pelo consumidor como uma chancela de qualidade, do campo a mesa. |
WAGNER BESKOWCRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 09/09/2016
Um convite à reflexão, realmente. Não era verdade, mas e se fosse? Na China aconteceu e até hoje não foi a empresa chinesa envolvida (Sanlu) que não se reergueu, foi todo o conceito de produção nacional que vinha sendo construindo que ruiu.
Por um lado essas reações em cadeia que descreves são injustas, mas a massa tem uma sabedoria inconsciente. Faz coisas estúpidas, instintivas, mas que muitas vezes são um mecanismo de autodefesa importante. É tipo um animal gregário como os ruminantes. Um sai correndo, todos saem. Ninguém pergunta "o que houve?" porque pode ser tarde demais para correr. No entanto, isso não diminui a responsabilidade das pessoas verificarem o que disseminam antes. Eu mesmo já fui culpado de repassar mensagens sem ter feito a verificação que devia, embora costume fazer. Basta uma vacilada e podemos ser parte de algo danoso. De uma certa forma é um "linchamento" o que aconteceu, só não chegou a cabo porque foi desvendado a tempo. Não deve ser nada agradável ver seu nome, o de sua empresa, família ou marca envolvidos em algo totalmente sem nenhuma relação com a verdade. No caso em questão, incompatível com o controle de qualidade que sabemos haver por trás da empresa envolvida. Como apontas, com certeza foi obra do azar. Poderia ter qualquer outra marca naquela mercearia, mas era essa... |
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