ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Instituto BioSistêmico: uma década de inovações para o desenvolvimento da pecuária leiteira

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 27/04/2016

7 MIN DE LEITURA

0
0
O IBS é uma organização que presta serviços de consultoria e assistência técnica e extensão rural para organizações, cooperativas e laticínios em diversas regiões do Brasil, com flexibilidade de metodologia para dar suporte às mais diferentes propriedades.



Equipe de consultores do IBS no Centro de Difusão de Tecnologia em Pombal-PB

Fundado há dez anos, no dia 1º de maio de 2006, o Instituto BioSistêmico (IBS) é uma organização com objetivos orientados para prestação de serviços de consultoria, assistência técnica e extensão rural. Surgiu com o intuito de promover o desenvolvimento a partir da inovação e da sustentabilidade. Para isso, agrega competências, organiza processos e investe em tecnologia para levar ao campo soluções viáveis que proporcionam resultados concretos e de impacto no sistema produtivo, na estrutura da propriedade e no desenvolvimento do produtor.

“A atuação sistêmica e a visão da propriedade como um organismo integrado e interagindo, configuram o termo BioSistêmico e nossa forma de pensar”, explica o diretor corporativo do IBS, Luís Henrichsen. Segundo ele, no escopo de atendimento da empresa estão organizações de produtores, comunidades rurais, associações, cooperativas, empresas e entidades governamentais.

Para tanto, o instituto dispõe de estrutura e equipe estabelecidas em diversas regiões do Brasil. Todas as bases de atendimento são providas com equipamentos, instrumentos, unidades móveis e corpo técnico multidisciplinar formado por médicos veterinários, zootecnistas, engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, técnicos agropecuários, economistas, administradores, entre outros profissionais. Essa estrutura atende demandas de assistência técnica e consultoria relacionadas à agricultura, pecuária, biotecnologia, meio ambiente e responsabilidade social empresarial.

Na entrevista a seguir concedida pelo diretor corporativo do IBS, Luís Henrichsen, e o diretor da unidade IBSpec, Daniel Delefine, você confere o trabalho desenvolvido pela organização no fomento à pecuária leiteira em diferentes regiões do País.



O que o IBS tem desempenhado para colaborar no desenvolvimento da pecuária leiteira no Brasil?

O grande desafio é melhorar a qualidade do rebanho nacional. Para isso, o uso de biotecnologias é de fundamental importância, pois se ganha um tempo primordial na geração de novas matrizes com potencial produtivo aumentado. O IBS vem trabalhando nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste com o intuito de promover esse melhoramento genético, com utilização de ferramentas como a Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) e a Fertilização In Vitro com Transferência de Embriões (FIV+TE).

As unidades móveis do IBS utilizadas em diferentes projetos são bem conhecidas. Como surgiu a ideia dessas unidades que funcionam como laboratórios móveis e que papel exercem no dia a dia do campo?

O grande diferencial do IBS é ter a inovação e a tecnologia permeando os processos de trabalho. Nesse contexto, surgem as nossas unidades móveis, compostas com equipamentos e instrumentos para testes e ensaios de qualidade e diagnóstico. A primeira surgiu em 2008, batizada de “Vaca Móvel”, com a missão de proporcionar resultados de análise e testes do leite, na presença do produtor. Posteriormente, criamos o “Rufião Móvel” para monitoramento e avaliações reprodutivas, composto com equipamentos de ultrassom para diagnóstico de gestação, instrumentos de coleta e análise de sêmen, bem como para inseminação artificial. Dispomos do “AgroMóvel”, com instrumentos e equipamentos para coletas de amostras e avaliação de solos, medição e dimensionamento de piquetes, bem como para processamento e cálculo de ração e dieta total. Recentemente, lançamos o “Gene Móvel”, unidade provida de instrumentos de aspiração e seleção de oócitos, destinados à produção de embriões por meio de FIV. Atualmente, mais de 30 unidades móveis percorrem diariamente as propriedades pelo Brasil.


Com a unidade Vaca Móvel, os produtores dispõem dos resultados de análise e testes do leite enquanto são atendidos.

Qual a metodologia de trabalho utilizada pelo IBS no desenvolvimento da pecuária leiteira? Os resultados são monitorados? De que forma?

Atuamos no desenvolvimento da cadeia leiteira a partir de três projetos que se adaptam às realidades encontradas no campo. O primeiro projeto é o Vaca Móvel, no qual trabalhamos as questões mais basais, como manejo alimentar, manejo sanitário, manejo reprodutivo, bem-estar animal e qualidade do leite. Num segundo estágio, temos o CRIATF, a partir do qual iniciamos o melhoramento genético da propriedade, por meio de IATF, com introdução de constância de produção e adequações para um manejo de cria eficiente e barato. Na terceira etapa, temos o Gene Leite, no qual passamos a realizar o melhoramento genético por meio da FIV e TE, o que permite a introdução de novos produtos para a propriedade, como a venda de embriões, bezerras e/ou novilhas. Os profissionais vão para campo com equipamentos e aplicativos para registro de dados e informações levantados junto ao produtor. Nos tablets, são escrituradas todas as vacas, bem como o status de lactação, reprodutivo e sanitário. Informações relativas aos aspectos de gestão também são coletadas e processadas. Em cada atendimento, o produtor é informado sobre os resultados dos dados zootécnicos da propriedade e das estratégias de melhoria.

Que exemplos poderiam ser apresentados como resultado da atuação do IBS no fomento à cadeia produtiva do leite em diferentes regiões do País?

O IBS tem como característica o atendimento de projetos de produção e de assistência, ligados a organizações, cooperativas e laticínios em diversas regiões do Brasil, com flexibilidade de metodologia para dar suporte às mais diferentes propriedades. No período de um ano, o IBS atuou no Programa Leite Forte, no Mato Grosso do Sul. Com uma equipe de campo de 23 profissionais, atendeu mais de 2.100 produtores de leite distribuídos em 60 municípios do Estado, com ações de nutrição, reprodução, qualidade do leite e recuperação de pastagens. Nesse período, o incremento produtivo do projeto foi de 22.680.543 litros de leite, gerando renda adicional de R$ 19.278.461,55. Em outro extremo, atuamos em um grande desafio no Rio Grande do Norte, o de estabelecer um projeto de recuperação e multiplicação de matrizes, junto ao programa Leite e Genética. Nessa região, o IBS vem desde 2015 trabalhando para atingir a meta de 5.000 prenhezes por meio de FIV e 35.000 IATF. Ao longo de quatro anos, produtores do Estado terão oportunidade para renovar e melhorar os rebanhos e certamente mudar o patamar produtivo da região.

Por meio dos exames de ultrassom, busca-se organizar a produção com adequação do manejo de produção e ajustes reprodutivos no rebanho.

O que motivou a abertura do IBSgen, laboratório de melhoramento genético animal, no Rio Grande do Norte na região Nordeste?

R: O DNA inovador do IBS, em junção com a necessidade de melhorar a genética dos rebanhos nordestinos, foi o grande impulsionador do IBSgen. Há cinco anos, atuamos no desenvolvimento da pecuária leiteira na região Nordeste e observou-se que algumas propriedades já estariam prontas para iniciar a terceira etapa de nosso programa. Para isso, investimos no laboratório para operacionalizarmos esse grande projeto. A região Nordeste tem um grande potencial a ser desenvolvido na genética e o IBSGEN poderá ser o grande parceiro dos criadores e disseminadores de genética dos rebanhos dessa região.

Ainda na região Nordeste, qual o papel do Centro de Difusão de Tecnologia instalado na Fazenda Areia Branca em Pombal, na Paraíba?

R: O Centro de Difusão e Tecnologia (CDT) do IBS em Pombal é uma parceria do instituto com a Fazenda Areia Branca, grande produtora de leite da região. O CDT serve para avaliarmos novas metodologias, fazer pesquisas, introduzir tecnologias de ponta e, principalmente, disseminar informação aos produtores, por meio de dias de campo, palestras e demonstrações. Temos treinamentos para técnicos e profissionais da área. Esse tipo de parceria diminui a distância entre as tecnologias e as propriedades, pois o produtor pode acompanhar e vivenciar como e o porquê da utilização de diferentes e modernas técnicas.

Podemos definir um perfil do público atendido pelo IBS? Como funciona a contratação dos serviços? Que motivo um produtor pode ter para buscar o atendimento do IBS? E para ser atendido, como deve proceder?

Como implantamos um programa galgado em perfis tecnológicos, podemos definir que todas as propriedades, desde as mais simples em tecnologia até as mais tecnificadas, podem contar com nossas metodologias. Temos vários parceiros que podem ajudar na condução dos projetos. O primeiro passo deve ser procurar uma unidade do IBS para esclarecermos dúvidas e realizarmos um breve diagnóstico da propriedade ou do grupo de produtores a ser trabalhado. Os atendimentos ocorrem de forma agendada e em congruência com as necessidades das propriedades.

Para mais informações entre em contato pelo box abaixo ou acesse o site do IBS:
www.biosistemico.org.br

Ou entre em contato com as unidades regionais do IBS:

Piracicaba-SP: (19) 3411-4329
Londrina-PR: (43) 3026-7095
Campo Grande-MS: (67) 3026-2097
Pombal-PB: (83) 99919-0075

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures