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Optigen: opção para nutrição proteica

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 21/02/2013

3 MIN DE LEITURA

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Por Daniel Navarro Lobato - Equipe Ruminantes Alltech do Brasil

O sucesso da atividade leiteira é determinado pela eficiência do uso da terra, da mão-de-obra e do capital. Ou seja, é importante otimizar o uso da terra e dos recursos que possuímos para obter bons resultados.

Quando pensamos em alimentação, principal custo da atividade, sempre devemos trabalhar para obter o melhor volumoso, resultando em economia no uso de concentrado. Mesmo assim, seu custo é maior do que com os volumosos.

Dentre os concentrados, os que fornecem elevados níveis de proteína são os mais caros e, dependendo do sistema de produção, podem representar até 60% do custo da ração.

O uso de subprodutos é uma das alternativas mais usadas pelos produtores e nutricionistas no mundo inteiro para buscar a melhor relação custo:benefício das dietas. Devemos fornecer nutrientes às bactérias ruminais, assim como níveis adequados de Proteína Degradável no Rúmen (PDR) em conjunto com fontes de energia de alta qualidade, de forma que elas os utilizem com eficiência, resultando em maior produção de leite. Uma fonte de baixo custo para fornecimento de proteína às bactérias é a ureia, pois elas utilizam nitrogênio (N) para crescer e se multiplicar no rúmen.

A ureia possui uma liberação muito rápida no rúmen, por isso seu aproveitamento pelos animais não é adequado. Essa deficiência gerou a necessidade de se buscar uma fonte de ureia de liberação lenta que possibilitasse o melhor aproveitamento do N no rúmen. Um dos primeiros estudos foi desenvolvido por Bartley e Deyoe (1975), que avaliaram a amireia.

Optigen foi desenvolvido para atender a esta demanda do mercado, já que nenhum outro ingrediente havia demonstrado capacidade de controlar a liberação de amônia (N-NH3) no rúmen, assim como acontece com as fontes vegetais.

A busca por uma fonte de nitrogênio não proteico (NNP) solúvel, porém de liberação mais lenta no rúmen, se justifica pelas melhorias metabólicas que podemos obter no ambiente ruminal. A velocidade de produção de amônia no rúmen é um fator determinante na formação de proteína microbiana (Santos et al., 2001).

Além das avaliações de liberação de N do Optigen terem se mostrado similares às fontes proteicas vegetais, como farelo de soja, de Paula et al. (2009) encontraram níveis mais altos de amônia no tratamento com Optigen em comparação à ureia, a partir de 2 horas após a alimentação. Isso demonstra que a liberação controlada de ureia por Optigen garante níveis mais estáveis de N no rúmen, importante para garantir concentrações médias acima de 23 mg de N-NH3/dL de líquido ruminal, indicativo de boas condições de crescimento microbiano que pode favorecer a atividade fermentativa, de acordo com as observações de Mehrez & Orskov (1978).

É importante salientar que não há nenhuma vantagem em fornecer altos níveis de amônia se esta não for metabolizada pelos animais. Ao contrário, grande parte da amônia presente no rúmen é transferida para a corrente sanguínea se a energia não for liberada de maneira sincronizada, resultando em alto gasto energético para excreção de N. Problemas reprodutivos também são atribuídos ao excesso de N não metabolizado pelos animais.

A liberação mais lenta de N permite melhor aproveitamento pelo animal, minimizando a excreção de nutrientes. Santos et al. (2011) encontraram menores níveis de Nitrogênio Uréico no Leite (NUL) no tratamento com Optigen em comparação ao tratamento com ureia, mostrando que o aproveitamento deste no rúmen foi superior.

Com relação ao uso do produto, estudos mostraram formas diferentes de trabalhar com Optigen. Para bovinos em crescimento, em sistema de pastejo, os proteinados com Optigen incrementaram o ganho de peso em torno de 14%. Vacas de média produção mantiveram a produtividade, além de aumentar o teor de proteína e gordura, mesmo quando o Optigen substituiu 66% do farelo de soja. No caso das vacas de alta produção, nutricionistas utilizam Optigen para possibilitar a inclusão de outros ingredientes na dieta, já que se trata de uma fonte concentrada de proteína. A substituição do farelo de soja também é usada para otimizar a produção de proteína microbiana (PDR), principalmente quando se avalia a relação custo: benefício dessa substituição.

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