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Critérios de escolha para manejo reprodutivo de fazendas leiteiras

POR LUIZ GUSTAVO PARANHOS

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 31/03/2014

3 MIN DE LEITURA

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Autor(a): Alessandra Ambrósio Teixeira.
Médica Veterinária formada pela UNESP/Jaboticabal. Possui Mestrado em Reprodução Animal pela USP/SP e MBA em Gestão em Vendas pela USP/FUNDACE. Atualmente é Especialista em Reprodução Animal no Departamento Técnico da Ourofino Agronegócio.

Nos países de clima tropical os principais sistemas de produção leiteira são o intensivo e o extensivo. O intensivo é geralmente composto por vacas Bos taurus (Holandês e Jersey) e o extensivo comumente formado por vacas mestiças oriundas de cruzamento entre Bos taurus (principalmente Holandês) e Bos indicus (sobretudo Gir). Entretanto, independente do sistema, os principais fatores determinantes da lucratividade do mesmo são a produção de leite e o desempenho reprodutivo, sendo ambos interdependentes. Desta forma, é fundamental um rigoroso controle sobre os dados de rebanho e índices zootécnicos que possam interferir na relação entre a produção e reprodução.

Nos rebanhos criados a pasto, geralmente animais mestiços, a preocupação é em relação ao anestro prolongado no pós-parto e a menor persistência de lactação. Tendo em vista esses fatores, o produtor deve utilizar ferramentas que induzem a ciclicidade e tornam as vacas gestantes o mais rápido possível, ou seja; diminui o intervalo entre partos (IEP) mantendo uma boa relação entre vacas em lactação e vacas secas.

Já os rebanhos confinados, na grande maioria compostos por animais da raça Holandesa, apresentam maior produção de leite e menor taxa de prenhez. Tais fatos aumentam o número médio de dias em lactação (DEL) do rebanho o que acarreta na menor produção de leite por dia de intervalo entre partos.

Neste sentido, um dos fatores mais comuns que acomete a eficiência reprodutiva nos dois grupos de animais é a falha na detecção de cio. Em condições naturais, a atividade está sujeita a essa falha e quando há fatores complicadores como, estresse calórico, piso de concreto, anestro pós-parto e outros, a taxa de detecção de estro diminui ainda mais. Como resultado final, menor número de fêmeas é inseminado e menor taxa de prenhez é alcançada.

Para contornar esses problemas, estratégias de manejo reprodutivo devem ser implementadas como, por exemplo, o uso de protocolos reprodutivos para inseminação artificial em tempo fixo (IATF) que permitem inseminar em momento pré-determinado sem a necessidade de observação de cio. Atualmente, os protocolos para IATF que utilizam implante intravaginal de progesterona associado ao estrógeno permitem taxas de sincronização satisfatórias, e consequentemente contribuem para aumentar a taxa de prenhez dos rebanhos. Ainda, com relação às vantagens da IATF podemos citar indução de ciclicidade de vacas em anestro, concentração das parições e consequentemente das lactações para a melhor época do ano, redução do IEP, aumento da taxa de prenhez e outras. Contudo, para assegurar bons resultados com a técnica é necessário cuidados com a saúde do animal incluindo condição corporal (CC) adequada (≥2,5), certificar de involução uterina completa para vacas recém-paridas e ausência de metrites. Adicionalmente, cuidados com a escolha e condução dos protocolos também devem ser tomados e incluem o tratamento apropriado para a categoria (novilhas ou vacas), uso de hormônios dentro do prazo de validade e armazenados em locais adequados, aplicação dos produtos em dias e horários corretos, realizar a inseminação no dia determinado e a utilização das boas práticas na descongelação do sêmen.

Segue abaixo um dos esquemas de protocolos para IATF indicado para vacas de leite em anestro (acíclicas) com os dias, horários e dosagens dos tratamentos.

Após a inseminação, é importante a fazenda estar preparada para o manejo de observação de retorno em cio para inseminar as fêmeas que não emprenharam da IATF, e também realizar o diagnóstico de gestação precoce (a partir de 30 dias pós IA). Isso tudo com o propósito de detectar as vacas não gestantes e tomar medidas o quanto antes, como por exemplo, re-sincronização na tentativa de antecipar a prenhez.

Como conclusão, temos ferramentas disponíveis que visam melhorar a eficiência reprodutiva de rebanhos leiteiros. Porém, para escolher o manejo mais adequado é necessário avaliar o desempenho produtivo dos animais, eficiência de detecção de cio e os custos associados com os tratamentos. Em fazendas com baixa detecção de cio (≤ 60%) é essencial o emprego da IATF, pois aumenta o número de fêmeas inseminadas (taxa de serviço) uma vez que se podem inseminar as aptas ao procedimento em um único dia e consequentemente aumenta a taxa de prenhez do rebanho. Com essas observações e com os critérios levados em conta é possível aumentar a eficiência reprodutiva do rebanho e consequentemente a lucro da propriedade.

Para saber mais entre em contato pelo box abaixo: 

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