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Como controlar a Mastite Bovina

POR LUIZ GUSTAVO PARANHOS

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 11/04/2014

3 MIN DE LEITURA

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Autor(a): Daniela Miyasaka
Formada pela UNESP, Mestre em Medicina Veterinária pela Unesp e Doutora em Patologia Animal pela Unesp. Atualmente é Gerente do Departamento Técnico de Saúde Animal da Ourofino Agronegócio

A mastite causa muitos prejuízos às vacas leiteiras porque em casos de animais doentes, o leite deve ser descartado, há queda da produção leiteira, gastos com antibióticos, mão-de-obra, descarte e morte do animal.

Ela é caracterizada como uma inflamação da glândula mamária que pode ser classificada como clínica ou subclínica, aguda ou crônica. A causa pode ser tóxica, traumática, alérgica, metabólica ou infecciosa, com destaque para essa última por sua ocorrência mais frequente, principalmente bacteriana, além da mastite causada por fungos, algas e vírus.

Nos EUA foi estimado prejuízo anual de dois bilhões de dólares (Bramley, 1996). No Brasil, Elizabeth Oliveira da Costa, em 1999 trabalhou com rebanhos leiteiros dos Estados de São Paulo e Minas Gerais e estimou perdas decorrentes da doença, na ordem de US$ 317,93 por vaca ao ano e prejuízos de US$ 20.611,32 por propriedade ao ano.

A mastite contagiosa é transmitida durante a ordenha, de uma vaca infectada (ou quarto mamário infectado) para uma vaca sadia (ou teto sadio). As principais bactérias contagiosas são: Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo, Streptococcus agalactiae, Streptococcus dysgalactiae e Corynebacterium bovis. Os agentes ambientais são oportunistas e estão presentes no ambiente em que o animal vive. É a partir desta fonte que alcançam o teto, destacam-se as Escherichia coli, Streptococcus uberis e Klebisiella spp. Uma das principais formas de veiculação das infecções é pelas fezes dos animais, pela via ascendente para o canal galactóforo.

A mastite clínica é diagnosticada pelos sinais clínicos, que podem ser observados pela inspeção e palpação, pela dor, vermelhidão e por alterações macroscópicas do leite (coágulos e pus observados nos primeiros jatos da ordenha durante os testes da caneca telada ou de fundo escuro). A mastite subclínica é diagnosticada por testes indiretos, dentre os quais, os mais importantes são, como o CMT (California Mastitis Test), Whiteside, condutibilidade elétrica, contagem de células somáticas (CCS), entre outros, pois as alterações se dão somente a nível celular, impossibilitando o diagnóstico direto de um processo inflamatório ou fibrosamento.

A limpeza e a higienização das instalações, utensílios e equipamentos, higiene pessoal do ordenhador, realização dos testes da caneca de fundo escuro, California Mastitis Test (CMT), contagem de células somáticas (CCS) e testes microbiológicos são fundamentais para o controle e identificação da doença.

As mãos do ordenhador, chão, paredes, entre outros pontos do ambiente, podem ser desinfectados com produtos eficientes e não agressivos à pele e aos equipamentos. É recomendado o desinfetante CB-30 TA, na dosagem de 10 mL para 20 litros de água limpa.

Para o tratamento das mastites, o ideal é que antes sejam feitos cultivo, isolamento e antibiograma para identificar o agente envolvido. O produto Mastifin (associação de antibiótico e mucolítico) é indicado para o tratamento das mastites bovinas agudas ou crônicas causadas por agentes Gram-positivos e Gram-negativos sensíveis à gentamicina. Após esgotar o teto acometido o produto deve ser administrado por via intramamária, no canal do teto, massageando na direção ascendente para facilitar a ação do princípio ativo, a dose a ser utilizada é uma seringa em cada quarto afetado e repetido com intervalo de 24 horas, durante três dias consecutivos ou até o desaparecimento dos sinais clínicos da doença.

O antimastítico Ciprolac também é recomendado no tratamento das mastites agudas ou crônicas dos bovinos em lactação. Após o procedimento de ordenha e assepsia do teto, o produto deve ser administrado por via intramamária, aplicado no canal do teto todo o conteúdo de uma seringa em cada quarto afetado, em intervalo de 24 horas, durante três dias consecutivos. Após administração, recomenda-se massagear o teto no sentido de baixo para cima para melhor proveito do medicamento.

Em alguns casos a terapia sistêmica associada à intramamária é mais efetiva. Por exemplo, administração de Ciprolac ou Mastifin associado ao antibiótico Penfort PPU ou associado ao antibiótico bactericida Estreptomax. Como terapia de suporte, pode ser utilizado os anti-inflamatórios Diclofenaco 50 ou Maxicam 2%.

Para a prevenção e o tratamento das mastites fora do período de lactação, utilizar o Mastifin (vaca seca), desenvolvido para o tratamento e a prevenção das mastites fora do período de lactação, possui ação prolongada que se estende por quatro semanas. Neste caso, após a última ordenha da lactação, é preciso desinfetar os tetos, aplicar pela via intramamária todo o conteúdo de uma seringa em cada quarto do úbere, em dose única, recomenda-se massagear o teto no sentido de baixo para cima para melhor proveito do medicamento.

A utilização de antimicrobianos dever ser feita corretamente, de acordo com a recomendação do médico veterinário. O manejo na fazenda influencia diretamente na ocorrência da mastite, assim a ordenha deve ser bem feita. A higiene e a desinfecção são fundamentais para o controle dessa doença.

Para saber mais entre em contato pelo box abaixo:

 

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JOSE ROBERTO DE OLIVEIRA

TEJUPÁ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/03/2018

Ola boa tarde estou com problemas com mastite clinica e subclinica.tipos de bactterias ;stapylococos b.hemolitico,steptococus e agalactiae,bacilluspp ,e.coli,esses medicamentos ressolvem.agardo respostas .robertoestanciasaopaulo@gmail.com meu email....obrigado

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