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Cinco dicas aos Produtores de leite para evitar a mastite durante o clima quente de verão

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 02/02/2015

7 MIN DE LEITURA

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De todas as estações do ano, o verão tende a ser a mais difícil em termos de controle da mastite. Tipicamente, as contagens de células somáticas começam a aumentar no final de novembro e continuam aumentando até março, quando finalmente voltam a diminuir. Junto com esta elevação da CCS, ocorre também um aumento significativo dos casos de mastite clínica.

O clima quente e úmido do verão proporciona uma série de fatores que permitem que a mastite se desenvolva durante estes três ou quatro meses do ano. Contudo, os principais fatores que contribuem para as Contagens de Células Somáticas (CCS) e mastite elevadas são o aumento do estresse da vaca e o aumento no número total de bactérias presentes no ambiente.

Com o calor do verão, as vacas ficam fisicamente mais estressadas.

Altos níveis de hormônio relativos ao estresse interferem na habilidade do sistema imunológico em destruir as bactérias. As células somáticas entram no úbere como parte da resposta imunológica. Quando as células somáticas encontram-se sob o efeito opressivo dos hormônios do estresse, elas não conseguem agir de forma integral na proteção contra os organismos causadores da mastite e assim geralmente aumentam os casos clínicos de mastite.

Além disto, devido ao calor e umidade elevados do verão, as bactérias podem se desenvolver e causar mais problemas durante este período do ano.

De forma geral, as bactérias necessitam somente de alimento, água e calor para se multiplicarem. Se você conseguir remover ou controlar um destes três elementos vitais, poderá então mantê-las sob controle.

Se todos os três fatores estiverem presentes de forma abundante, o número de bactérias irá disparar a níveis altos, aumentando a probabilidade de infecção no rebanho.

Use as informações a seguir para se assegurar de que os protocolos de gerenciamento necessários estejam presentes para impedir que ocorram surtos de mastite neste verão!

Nº1: Ofereça uma cama limpa e seca à vaca

Em primeiro lugar, as vacas precisam ter acesso a uma cama limpa, seca e confortável.

As bactérias precisam de alimento, água e calor para se desenvolverem. Como você não pode controlar o clima (calor e umidade), você deve se empenhar em eliminar o alimento e água disponíveis para o desenvolvimento das bactérias. As bactérias usam qualquer matéria orgânica, como a da cama, esterco ou leite como alimento em potencial. Logo, se você mantiver o ambiente onde os animais estão limpo, você evitará que a fonte de alimento para a bactéria torne-se demasiadamente disponível. E, se você partir para uma cama inorgânica, borracha, você ampliará suas chances de prevenção. Caso a cama seja orgânica, os cuidados com controle de umidade e ambiência devem ser redobrados.

Além disto, os produtores de leite precisam se certificar de remover a umidade ou água do ambiente. O fator que mais contribui para a mastite ambiental é a cama úmida e suja. Sem uma fonte de água, as bactérias morrerão. As camas precisam ser construídas de forma adequada para propiciar uma drenagem perfeita e limitar a contaminação através da urina ou umidade excessiva. As camas também precisam ser limpas regularmente, especialmente a parte posterior das mesmas, onde o úbere entra em contato com o material da cama.

Manter as camas secas é a principal forma de defesa contra as bactérias. Deve-se priorizar o manejo da cama em todas as operações leiteiras durante o ano todo; mas isto é especialmente crucial durante os meses de verão.

Se forem oferecidos nebulizadores, áreas com sombra ou banhos para ajudar as vacas a enfrentarem o calor, o manejo nestas áreas deverá ser de primeira. Todos os locais onde as vacam possam se agrupar (como na sombra) são locais onde elas irão defecar e urinar, levando ao aumento da contaminação do lugar onde há mais probabilidade delas deitarem. Além disto, os nebulizadores podem ajudar a refrescar as vacas, mas caso sejam inadequados, mal projetados e mal instalados podem levar ao acúmulo de água e camas úmidas acabarão causando mais problemas do que se previa, em termos de contaminação do ambiente e maior probabilidade de mastite, se não forem devidamente manejados. Assim, a escolha de nebulizadores adequados, de qualidade e bem regulados é essencial para reduzir esse fator.

Nº2: Ofereça um ambiente arejado e confortável para a vaca


As vacas podem sofrer o estresse térmico com temperaturas já a partir de 26°C. Neste verão certifique-se de oferecer resfriamento adequado às vacas, e em todas as áreas da operação.

Além da área de abrigo, cuide também dos pontos de alimentação e da sala de espera, os quais são outros “pontos quentes” que definitivamente requerem
atenção em termos de resfriamento
.

As vacas passam uma parte significativa do dia comendo e esperando para serem ordenhadas, portanto é preciso estar certo de que elas estejam em ambientes o mais fresco possível nestas áreas, para manter o seu nível de estresse baixo, e a sua produção de leite e sistema imunológico altos.

Também não esqueça de que a ventilação adequada é fundamental para manter as vacas refrescadas. Por exemplo, o uso de nebulizadores sem o movimento adequado do ar, em combinação com o calor corporal das vacas e a temperatura do ambiente, irá somente resultar em um efeito tipo sauna na área de abrigo.

A equação é simples: ventilação adequada = vacas refrescadas e confortáveis e menos surtos de mastite de verão

Nº 3: Proteja os Tetos com um antisséptico para tetos eficaz contra os organismos ambientais

Quando as vacas enfrentam condições ambientais difíceis, elas precisam contar com uma proteção forte do antisséptico para tetos antes e após a ordenha (pré e pós “dipping”).

Muitas vezes, o antisséptico para tetos é a única linha de defesa da vaca contra o maior número de bactérias ambientais presentes durante o verão.

Os organismos ambientais podem se desenvolver no ambiente em volta da vaca e se proliferar rapidamente. A mastite provocada por estes organismos pode ter efeitos de longo prazo devastadores à saúde do úbere, ao potencial de produção de leite e por fim à lucratividade da operação.

Contudo, a imersão adequada dos tetos antes e após a ordenha em um antisséptico para tetos de eficácia comprovada no combate a organismos ambientais pode oferecer aos tetos uma grande proteção contra infecções. O pré-dipping deve eliminar rapidamente os mircoorganismos antes da ordenha. E, para o ambiente desafiador do verão, o pós-dipping do tipo “barreira” oferecerá a proteção máxima de ordenha a ordenha.

Nº 4: Foco nos Procedimentos de Pré-Ordenha

Mesmo que sempre se recomende atenção aos procedimentos de pré-ordenha, o verão continua sendo a época mais crítica.

Como as condições ambientais geralmente não são as ideias nesta época do ano, e as populações de bactérias estão se desenvolvendo, os ordenhadores têm que dedicar atenção especial à preparação adequada da vaca.

As vacas têm que receber o pré-dipping, com um antisséptico eficaz, para eliminar as bactérias da superfície do teto. Depois, os tetos têm que ser limpos e secos antes da colocação do conjunto. E lembre-se, a limpeza da ponta do teto é fundamental. Os ordenhadores não podem se esquecer de passar mais uma vez a toalha pela a extremidade do teto para que esta porção do teto fique limpa, impedindo que as contagens de bactérias se elevem e as chances de infecções aumentem.

Além disto, vale a pena fazer a eliminação dos primeiros jatos das vacas com mais cuidado durante os meses de verão. Examine de perto o leite eliminado em busca de coágulos e grumos para detectar mastite clínica o quanto antes.

Nº 5: Minimize as moscas

Mais do que um incômodo, as moscas carregam muitas doenças, inclusive a mastite. Experimentos conduzidos em pesquisas mostraram inclusive que a presença de moscas provoca a diminuição da produção de leite.

Sabe-se que as moscas carregam muitos tipos diferentes de patógenos comuns causadores da mastite. As moscas mordedoras são especialmente um problema para as vacas, pois elas preferem morder os tetos e extremidades dos tetos das mesmas, onde a pele é fina e macia.

Verificou-se que estas moscas podem provocar tamanha irritação e lesão na extremidade do teto que resulta em machucados e formações de ferida. Bactérias como o Staphylococcus aureus prontamente se desenvolvem nestes pontos lesionados e ao redor das crostas de feridas. Assim como acontece com qualquer lesão do teto, isto provavelmente resultará em mastite.

Mesmo as moscas que não picam, como a mosca doméstica comum, podem espalhar a bactéria causadora da mastite carreando matérias úmidas na sua peça bucal e as depositando no próximo lugar em que pousam. A “sujeira de mosca” (vista nos muros e cercas) é na realidade pequena quantidade de vômito e matéria fecal deixados pelas moscas, e eles geralmente contêm bactérias que são transmitidas onde quer que as moscas pousem.

As vacas que vazam leite entre as ordenhas são alvos frequentes das moscas comuns que carream bactérias

Além de usar produtos disponíveis comercialmente para ajudar no controle de moscas, também se certifique de localizar e eliminar os focos de disseminação, como o esterco fresco, silagem ou feno em decomposição, cama úmida ou leite derramado, ANTES que a população de moscas se prolifere.

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